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Tubarão pode ser aliado no tratamento do câncer

Atualmente são realizados diversos estudos para a descoberta de agentes anticancerígenos presentes nesse animal


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Foto: Gabriela Oliveira Tubarão pode ser aliado no tratamento do câncer
Edris Queiroz, diretor do Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente esteve na Unoeste falando sobre tubarões, arraias e ecossistema aquático
Foto: Gabriela Oliveira Tubarão pode ser aliado no tratamento do câncer
Coordenador de Ciências Biológicas, Silvério Takao Hosomi destacou a importância da Semana de Biologia
Foto: Gabriela Oliveira Tubarão pode ser aliado no tratamento do câncer
Souza recebeu homenagens da esposa e dos filhos, além da diretora da Faclepp, Alba Arana


Considerado por muitas pessoas um inimigo, o tubarão pode ajudar o homem. “Temos muita coisa para descobrir sobre esse animal, principalmente em relação ao tratamento de câncer. Atualmente, são desenvolvidos muitos estudos direcionados a encontrar agentes anticancerígenos que possam ser utilizados em nosso benefício e, além disso, alguns profissionais já conseguiram isolar em laboratório, substâncias extraídas desse animal em busca de ajudar no tratamento do câncer”, revela o biólogo especialista em tubarões, Edris Queiroz.
 
O pesquisador, que é diretor do Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente, localizado em Peruíbe (SP), explica que os tubarões estão no topo da cadeia alimentar. “Existem, em todo o mundo, de 350 a 400 espécies desse animal, sendo que no Brasil, 88 estão presentes como, por exemplo, o tubarão branco. Por conta da sua posição na cadeia, é importante que eles sejam preservados, pois sem esses grandes predadores, pode haver um desiquilíbrio ecológico no ecossistema marinho”.
 
Quando se fala na extinção do tubarão, o profissional fala que o homem é um dos grandes vilões. “Os seres humanos matam milhões de tubarões por ano e muitas destas mortes são nos países asiáticos, causadas pelo fining, que é a pesca predatória para retirada das barbatanas, onde o animal é devolvido vivo ao mar e morre. Além disso, existe o consumo da carne desse peixe. Muitos alegam não comer, mas se esquecem de que o famoso cação nada mais é do que o tubarão”.
 
Na sexta-feira (5), Queiroz esteve na Unoeste para participar da 3ª Semana de Biologia do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste. O pesquisador apresentou um minicurso sobre tubarões e arraias e uma palestra relacionada à biologia marinha
 
Ele comenta que o ecossistema marinho é o responsável pela produção de 80% do oxigênio do planeta. “Por isso, existe uma urgência na preservação desses ambientes, onde o biólogo é fundamental, pois ele é considerado como um guardião dos oceanos e tem grandes responsabilidades, seja na educação ambiental ou no desenvolvimento de estudos e criação de alternativas para a sua conservação”.
 
Para os futuros biólogos, Queiroz enfatiza que essa área de atuação é muito promissora. “Ao escolherem esse segmento, os acadêmicos podem ter um sucesso muito grande. Para o alcance desse status é preciso dedicação e estudo contínuo, pois os ambientes marinhos mudam constantemente”.
 
3ª Semana de Biologia – Encerrando as atividades do evento, o docente da graduação, Dr. Gustavo Maia Souza falou sobre a importância das sociedades científicas para o progresso da ciência. O profissional, que é integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV) destaca que os estudos científicos são de grande relevância para a comunidade.
 
O professor aproveitou a ocasião para falar um pouco aos acadêmicos sobre a SBFV. “Organizamos congressos e participamos de vários fóruns de pesquisa. Uma das nossas metas é incentivar a participação de jovens nessa área”.
 
Para o coordenador de Ciências Biológicas, Silvério Takao Hosomi, essa edição da Semana de Biologia atingiu todas as expectativas. “Contabilizamos mais de 200 inscritos entre alunos, egressos e profissionais da área. Acredito que esse grande número de participantes se deu por conta de uma programação diversificada, que trouxe biólogos conceituados de diferentes áreas de atuação”.
 
Além de Queiroz e Souza, ele revela que o primeiro dia do evento teve a apresentação da bióloga e pós-doutora em genética, com ênfase em mutagênese e citogenética clínica, Marjori Leiva Camparoto, que abordou o “Impacto da Mutagênese Ambiental na Carcinogênese”.
 
Homenagem – O encerramento da 3ª Semana de Biologia teve ainda a entrega de uma placa ao Dr. Gustavo Maia Souza, que se destaca como biólogo referência para a sociedade e a universidade. As homenagens foram feitas pela graduação da Faclepp e pelos alunos integrantes do Laboratório de Inteligência em Plantas e Ecofisiologia “Ulrich Lüttge” (Lipeul) da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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