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Unoeste proporciona formação qualificada para surdos

Deficientes auditivos podem ampliar os estudos e conquistar colocações trabalhistas


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Foto: Matheus Teixeira Unoeste proporciona formação qualificada para surdos
Robert Fonseca formou-se em Pedagogia no ano de 2013 na universidade


Ser atendido por surdos tem se tornado comum, já que é fato que eles estão em diversos ramos trabalhistas. Essas colocações mais frequentes no mercado exprimem as capacidades desses profissionais, as aptidões que têm e a busca maior que fazem por estudos, inclusive em nível superior de educação. A Unoeste há tempos nota esse contexto e, por isso, proporciona formação qualificada aos surdos, engrandecendo suas competências e ampliando as possibilidades de carreiras.
 
Uma história de êxito é encontrada na vida de Robert Lucas Galvão da Fonseca, 26. Surdo desde que nasceu, formou-se em Pedagogia pela turma de 2013 da Unoeste e vai completar três anos como agente técnico-administrativo no Senac de Presidente Prudente (SP). “Precisei estudar muito para desenvolver o meu caráter e conhecer minha real capacidade. Hoje sou um profissional, o que é muito importante para mostrar um exemplo a outras pessoas, principalmente aos surdos. Se me superei, eles também podem”, declara o pedagogo, que deu entrevista com auxílio da intérprete Perlla Cristina Roel de Oliveira.
 
Do começo das aulas à formação, Perlla acompanhou Fonseca, que admite que no início não havia muita interação dele com os colegas, pois era o primeiro contato do grupo com um acadêmico surdo, logo, não sabia como lidar com a situação. Mas, como os alunos queriam comunicar-se com ele, esforçaram-se e anteciparam a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras). “A coordenação da graduação, os professores e a Perlla se empenharam para que eu acompanhasse o restante da sala, tornando possível a inclusão, que foi acatada e respeitada pela universidade”, salienta o egresso.
 
Há 344 mil surdos e 9,3 milhões de deficientes auditivos no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Existem alunos e funcionários em situação similar na universidade, o que justifica a missão da Unoeste de praticar a acessibilidade efetiva a esse público, que resulta em ações como a disponibilização de intérpretes e o ensino de Libras, em disciplinas nas graduações ou em cursos abertos à sociedade. Outra forma de incentivar é por meio de eventos institucionais, como o Sarau de Libras Universitário.
 
“Respeitar a forma de comunicação do surdo é um dever de todos. Tornar a Libras uma língua presente na vida social, política e econômica favorece a construção da sociedade inclusiva”, manifesta Valeria Isaura de Souza, professora da Unoeste com larga experiência em ensino de Libras. Segundo ela, com a conquista de espaços dos surdos, a comunidade precisa preparar-se para tornar-se mais igualitária. “Os surdos podem avançar de maneira autônoma e independente, sendo valorizados nas áreas nas quais possuem talento nato e melhores aptidões. Eles precisam ser notados, pois são pessoas que querem ser produtivas, independentes e felizes como qualquer um”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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