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Docentes refletem sobre avaliação de aprendizagem em oficina

Atividade envolveu professores de todos os cursos da universidade na terça e quarta-feira


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Foto: Mariana Tavares Docentes refletem sobre avaliação de aprendizagem em oficina
Oficinas foram realizadas no campus II da Unoeste, na terça-feira (27), e o encerramento ocorreu na tarde de quarta (28), no Teatro César Cava
Foto: Mariana Tavares Docentes refletem sobre avaliação de aprendizagem em oficina
Professores foram separados em grupos para a realização das atividades
Foto: Mariana Tavares Docentes refletem sobre avaliação de aprendizagem em oficina
Durante atividade do curso de Medicina, na manhã de quarta, o Dr. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva lançou o livro “Professor: Ser ou Estar?”


“A busca de um novo significado ao trabalho docente”. Assim define a coordenadora pedagógica da Unoeste, Aparecida Darcy Alessi Delfim, as atividades do 7º Encontro Pedagógico de Docentes (Enped), principalmente em relação às oficinas que envolveram professores de todos os cursos da universidade. Com a temática “Aplicação da Taxonomia de Bloom nas Avaliações de Aprendizagem – Relatos de Experiência Docente”, os participantes foram divididos em grupos na terça-feira (27) para refletirem sobre seus métodos de avaliação e colocarem em prática esse instrumento considerado tão importante para o ensino. Na tarde desta quarta-feira (28), no Teatro César Cava, o professor doutor Rinaldo Henrique Aguilar da Silva finalizou as atividades e abordou o tema “Avaliação Formativa: Momento de Aprendizagem para Docentes e Estudantes”.

Conforme Darcy, o objetivo das oficinas é compartilhar boas práticas pedagógicas. “Temos algumas experiências pedagógicas relacionadas às metodologias de avaliação, principalmente a avaliação de ensino e aprendizagem, e alguns professores que já estão aplicando práticas que ao longo do tempo demonstraram eficácia. Por isso, pensamos para este encontro trabalhar pedagogicamente essa questão, não teorizar, mas trabalhar na prática como deve ser conduzido o trabalho docente frente à avaliação dos alunos”. Ela relata que a aplicação dessa metodologia vai ao encontro das avaliações externas, como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), bem como para outras provas externas.

“Esses exames são elaborados considerando essas complexidades. Bloom, desde a década de 50, já colocou sua taxonomia, e trabalha com três dimensões: cognitiva, afetiva e psicomotora. Nessas oficinas abordamos apenas a cognitiva, que compreende também essas complexidades todas, desde um momento de conhecimento do aluno, até ele chegar à criação. Desta forma, é muito importante que o professor tenha essa reflexão”, completa a coordenadora pedagógica.

Envolvida na organização da oficina, a professora Maria Inês Meira Dolfini frisa que o objetivo é sempre proporcionar algo melhor ao aluno, pois, segundo ela, a evolução é constante, o conhecimento não para, e os professores precisam evoluir e desenvolver no estudante a capacidade de crescer junto com todo esse conhecimento. “Quando falamos em avaliação, o maior objetivo é conseguir que o nosso aluno seja bem avaliado, que ele não se sinta cobrado pelo professor, mas que ele tenha vontade de mostrar o quanto foi capaz de aprender e, com isso, consiga numa prova externa e na sua vida profissional expor suas habilidades desenvolvidas na universidade”.

Segundo Maria Inês, a Taxonomia de Bloom é um instrumento para melhorar o direcionamento das avaliações. “Conseguimos passar comandos de ação bem definidos aos alunos, para que a questão pedida pelo professor não gere dúvidas. Então, quando usamos a taxonomia, somos mais diretos e objetivos para que o aluno se sinta muito seguro naquilo que está respondendo”. A professora salienta ainda que as oficinas proporcionaram um grande momento para todos os docentes da Unoeste. “Foi um momento de união, concentração, troca de informações e crescimento coletivo”.

Dr. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva, que atua na Unoeste como consultor pedagógico na Faculdade de Medicina, ressaltou que o princípio do aprendizado está baseado numa relação de prazer, lúdica, em que o professor precisa ter o compromisso de seduzir o aluno frente aquilo que apresenta, “não como alguém que pretende encher os alunos de conteúdo como se eles fossem xícaras vazias, mas de propiciar que eles desenvolvam a capacidade de aprender a aprender para o resto da vida, que é o essencial. Se os alunos saem daqui com essa capacidade de autoaprendizado, cumprimos a nossa missão, pois aprendemos a aprender para sempre, e isso é para a vida. A faculdade não é terminal, assim como a avaliação também não pode ser”.

Para a coordenadora do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Leila Maria Sotocorno e Silva, as oficinas agregam valor ao trabalho docente, “pois muito mais importante que ouvir é colocar em prática. E nessas atividades conseguimos trabalhar essa metodologia e refletir sobre nosso trabalho. Acabei percebendo que muitas vezes minhas avaliações foram de alta complexidade”.

Lançamento – Na manhã desta quarta-feira (28), o professor Rinaldo Henrique Aguilar da Silva, que também participou de uma atividade do curso de Medicina, realizou o lançamento do livro “Professor: Ser ou Estar?”, da editora Phorte. Os livros adquiridos na ocasião foram autografados pelo autor.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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