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Congresso motiva produção e conhecimento na área educacional

Conteúdos são avaliados pela coordenação como consistentes e foram amparados em amplo referencial teórico


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Foto: João Paulo Barbosa Congresso motiva produção e conhecimento na área educacional
Mesa-redonda sobre políticas públicas em educação
Foto: João Paulo Barbosa Congresso motiva produção e conhecimento na área educacional
Oficina sobre fotografia na pesquisa qualitativa
Foto: João Paulo Barbosa Congresso motiva produção e conhecimento na área educacional
Professor Souza no enceramento do congresso

Atualizada em 23/11/2015, às 11h05

Com o tema produção e conhecimento, o 1º Congresso Internacional de Educação da Unoeste estimula a comunidade acadêmica no âmbito da pesquisa científica. Realizado nesta semana, de quarta-feira (18) a sexta-feira (20), o evento mobilizou 300 inscritos em intensa programação com as realizações de conferências, mesas-redondas, oficinas e apresentações de trabalhos em comunicações orais. “Tudo com muita qualidade. Os convidados apresentaram conteúdos consistentes, com amplo referencial teórico, alinhados com o nosso mestrado”, disse a coordenadora do Programa de Mestrado em Educação, Dra. Camélia Santina Murgo.

Foram três conferências: “Inclusão social e questões de diversidade na educação: práticas positivas e desafios”, pela Dra. Harriet Petrakos, da Universidade de Concórdia, no Canadá; “O sistema educacional em Cuba e o atual modelo educativo: o ensino em temas ambientais, econômicos e de políticas públicas”, pela Dra. Maria Glória Fabrejat Rodrigues, da Universidade de Cienfuegos, em Cuba; e “A pesquisa sobre a relação de gênero e formação escolar”, pelo Dr. Leonardo Lemos de Souza, da Unesp em Assis.

A primeira de três mesas-redondas debateu políticas públicas em educação, com os envolvimentos das doutoras Andreia Nunes Militão, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul; Graziela Zambão Abdian Maia, da Unesp em Marília; e Maria Eliza Nogueira Oliveira, da Unoeste. A segunda, sobre pesquisa em educação, contou com os doutores José Camilo dos Santos, da Unoeste e Unicamp; Patrícia Lessa dos Santos, da Universidade Estadual de Maringá (UEM); e Adriano Rodrigues Ruiz, da Unoeste.

Na mesa-redonda sobre a formação de professores no Brasil os debates envolveram as doutoras Renata Portela Rinaldi, da Unesp em Presidente Prudente; Raquel Lazzari Leite Barbosa, da Unesp em Assis; e Raquel Rosan Christino Gitahy, da Unoeste. Foram seis oficinas, com diferentes temas. A Dra. Juliana Aparecida Matias Zechi, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – campus de Paranaíba, trabalhou o uso do software EVOC em pesquisas na área da educação.

A oficina sobre abordagens teórico-metodológicas de pesquisa em política educacional foi proporcionada pela Dra. Maria Eliza Nogueira de Oliveira, da Unoeste. A Dra. Joana Sanches Justo, também da Unoeste, tratou do uso da fotografia na pesquisa qualitativa, em relação aos aspectos teórico-metodológicos. “Adolescência e escolarização: em foco a perspectiva de grupos em situação de vulnerabilidade social” consistiu no tema da oficina com o Dr. Alex Sandro Gomes Pessoa, da Unoeste.

A Dra. Silvia Rodrigues, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – campus do Pantanal trabalhou as abordagens teóricas e metodológicas da pesquisa com crianças. O Dr. João Adalberto Campato Jr, da Faculdade Alta Paulista e editor da revista científica Tema, proporcionou oficina sobre os conteúdos étnico-raciais por meio da literatura africana. O congresso é realizado pelo colegiado do Programa de Mestrado em Educação, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

O coordenador do evento, Dr. Marcos Vinícius Francisco, avalia o saldo como sendo altamente positivo. Sua avaliação ocorre em três aspectos: 1) a qualidade das conferências, mesas-redondas e oficinas; 2) a quantidade dos trabalhos submetidos à apreciação da comissão científica, sendo cerca de 100 e com 76 aprovados; e 3) o surpreendente número de inscritos, que, mesmo em se tratando de uma primeira edição, chegou a 300. “Os alunos do mestrado ficaram muitos satisfeitos, conforme relatos que ouvimos deles”, disse o coordenador.

Encerramento – Na conferência de encerramento, Souza falou de suas atividades enquanto educador e pesquisador, que trabalha com o tema relação de gênero e formação escolar, motivado pelas vivências e pela trajetória no âmbito escolar. Apresentou três cenas, para mostrar a violência a que são submetidos transexual e gays. Um deles aguentou chegar até a 8ª série do ensino fundamental, vítima de olhares e risos maldosos; e até de agressão. Outro, achincalhado pelo bullying homofóbico pelo irmão mais velho e na escola, onde muitas vezes deixou de ir para ficar perambulando pelas ruas, desistindo na 5ª série do ensino fundamental. Um terceiro conseguiu se impor e concluir o ensino médio.

São situações constatadas em pesquisa, com a violência gerando opressão e exclusão, sem que haja garantia de direitos. “Homem que se veste de mulher produz um gênero que é considerado inferior”, disse ao comentar sobre cenários de pessoas que têm marcadores de diferenças e ao afirmar que se trata de um tema extremamente importante para se trabalhar na escola, do ponto de vista educativo. Souza defende que seja potencializado esse tipo de investigação científica, até para combater a recusa da discussão de gênero dentro da escola, seja do ponto de vista pedagógico ou da pesquisa, num ambiente em que não são todos iguais, nem nas práticas e nem na existência. Souza disse que já tinha informações sobre a Unoeste, mas veio na instituição pela primeira vez e sentiu prazer em conhecê-la.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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