CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

“Selfies” é tema abordado por renomada crítica de fotografia

Dra. Simonetta Persichetti foi a convidada especial de atividade que reuniu alunos de Fotografia, Jornalismo e Publicidade


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Mariana Tavares “Selfies” é tema abordado por renomada crítica de fotografia
Crítica de fotografia em importantes veículos de comunicação, Simonetta Persichetti palestrou na Faculdade de Comunicação Social
Foto: Mariana Tavares “Selfies” é tema abordado por renomada crítica de fotografia
Atividade reuniu calouros e veteranos dos cursos da Facopp, no auditório Buriti, campus II
Foto: Mariana Tavares “Selfies” é tema abordado por renomada crítica de fotografia
Marcel Sachetti e André Yamazaki integram a primeira turma do novo curso de Fotografia da Unoeste


Febre no mundo todo e já considerado como o fenômeno do século 21, o famoso “selfie” tem sido tema de pesquisas importantes, que buscam compreender o comportamento humano. Nada mais que um autorretrato, já produzido há séculos, essa mania tornou-se comum principalmente nas redes sociais. Esse foi o assunto de atividade que reuniu calouros e veteranos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e do novo curso superior de tecnologia em Fotografia, da Faculdade de Comunicação (Facopp), da Unoeste. A convidada especial, que recepcionou os estudantes no 1º Inter Facopp, na noite desta segunda-feira (2), foi a crítica de fotografia do jornal O Estado de S. Paulo, Dra. Simonetta Persichetti.

Mestre em Comunicação e Artes e doutora em Psicologia Social, além de um vasto currículo com mais de 30 anos de experiência em renomados veículos, Simonetta falou sobre “Selfies e Representação na Sociedade”. Segundo ela, essa febre começou a surgir silenciosamente nas redes sociais e afirma que se cada período tem uma representação, esse século é o da visibilidade. “Vivemos em uma sociedade em que você vale a partir do momento em que se torna visível e a rápida disseminação de uma imagem via redes sociais permite uma rapidez na saída do anonimato”.

Durante a palestra, ela exibiu divulgações de selfies por várias pessoas, famosas e desconhecidas, de diferentes países, e comprovou que sempre são muito parecidas. Com a facilidade de fotografar, a partir dos dispositivos móveis, essa prática tornou-se ainda mais comum no dia a dia. “A maior mudança não foi o ato fotográfico, e sim a facilidade que a gente tem de divulgar e de repartir essas imagens, seja para o bem ou para o mal, porque isso também traz uma superficialidade da imagem: o que eu estou comendo, bebendo, o meu sapato, a minha roupa... coisas que muitas vezes não interessam”, comenta.

Por outro lado, essa facilidade de fotografar também atraiu mais pessoas interessadas em estudar e se aprofundar nessa prática. “Isso porque a fotografia é muito generosa. Na verdade, todo mundo fotografa, mas nem todos são fotógrafos. Então, quanto mais as pessoas fotografam e percebem que não conseguem a qualidade pretendida, passam a valorizar o trabalho de um profissional”. Ela afirma ainda que o grande diferencial desses futuros profissionais da fotografia está realmente em quem estuda, pois a partir de agora poderão refletir suas próprias produções; “o que estou fazendo e por que estou fazendo?”.

Aquela velha frase de que “uma imagem vale mais que mil palavras” não é totalmente aceita por Simonetta, pois acredita que a fotografia não é uma linguagem universal, assim, as pessoas interpretam de maneiras distintas. “Muitas vezes, o simples aparecimento de uma imagem pode ser um desserviço. A imagem tem significados e para que todos compreendam da mesma forma que o fotógrafo, teriam que aprender a decodificar, e isso ninguém ensina. Por isso, a imagem não pode estar desacompanhada de um texto”.

Novo curso – A primeira turma do curso superior de tecnologia em Fotografia inicia com muitas expectativas, como é o caso dos alunos Marcel Sachetti, 32, e André Yamazaki, 39. Sachetti já é fotógrafo profissional há seis anos, mas sempre quis fazer a graduação, inclusive planejava ir para São Paulo. “Quando abriu na Unoeste achei o máximo! Já conheço o professor Paulo Miguel e sei que a Facopp conta com ótimos docentes”. Yamazaki tem a fotografia como um hobby. Formado em Ciência da Computação pela Faculdade de Informática (Fipp), da Unoeste, ele busca nesta segunda graduação se aperfeiçoar nessa atividade que até então pratica por lazer. “Pretendo criar mais possibilidades com a fotografia e até me profissionalizar. O fato de o curso ter duração de dois anos o tornou ainda mais atrativo”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem