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Dia de Campo traz alternativas para o produtor rural

Evento realizado pela Faculdade de Ciências Agrárias da Unoeste em parceria com o Gpagro apresentou resultados de pesquisas desenvolvidas na Fazenda Experimental da universidade


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Foto: Gabriela Oliveira Dia de Campo traz alternativas para o produtor rural
Sorgo: gramínea consorciada melhora a qualidade da pastagem e permite ensilar um material mais nutritivo para alimentação do gado
Foto: Gabriela Oliveira Dia de Campo traz alternativas para o produtor rural
Soja: estudos comprovam que cultura pode ser cultivada com boa produtividade no oeste paulista
Foto: Gabriela Oliveira Dia de Campo traz alternativas para o produtor rural
Sistema Santa Ana (SSA): solução para reforma e recuperação de pastagem em solos arenosos


Apresentações de alternativas para a recuperação de pastagens degradadas e para o aumento da lucratividade na produção animal. Foi com esse foco que a Faculdade de Ciências Agrárias da Unoeste, em parceria com o Grupo de Pesquisa Agropecuária do Oeste Paulista (Gpagro), promoveu nesta sexta-feira (13), na Fazenda Experimental da universidade, o 2º Dia de Campo “Sistemas de Produção Agropecuária”.

O evento, que reuniu cerca de 120 pessoas entre acadêmicos e produtores rurais de Presidente Prudente e região, foi concretizado por meio de cinco estações. “Falamos sobre os resultados das pesquisas que são desenvolvidas neste ambiente, para que esses participantes possam adotá-las em suas respectivas propriedades”, comenta o professor doutor Edemar Moro, um dos responsáveis pela organização da atividade.

Uma das estações apresentadas foi sobre o sorgo, em que mostrou que é possível agregar valor e qualidade à massa de silagem produzida por essa gramínea. “Para alcançar esse objetivo, fizemos o plantio consorciado dessa planta com o capim e o guandu, que é uma leguminosa com quantidade de proteína elevada. Esse sistema foi fantástico, pois melhorou a pastagem e nos permitiu ensilar um material mais nutritivo e que será usado na alimentação do gado. Para se ter ideia, esse modelo de integração traz um ganho de peso para o animal três vezes maior do que o modo tradicional”, explica Moro.

Outro momento contemplado pelos participantes foi referente às variedades de soja. O professor conta que existem poucos estudos sobre essa cultura no oeste paulista. “Escolhemos 17 cultivares e testamos a viabilidade delas na nossa região. Dessa forma foi possível comprovar que a soja é perfeitamente passiva de ser cultivada com boa produtividade, desde que sejam adotadas boas técnicas de manejo”, considera.

Uma novidade do dia de campo foi a apresentação do Sistema Santa Ana (SSA) que é desenvolvido pela Unoeste em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Esse modelo de integração entre diferentes tipos de gramíneas é uma novidade para a recuperação de pastagens e contribui com áreas caracterizadas por solos arenosos”, comenta o docente Paulo Claudeir Gomes, responsável pela apresentação dessa estação.

Ele considera que os custos para adotar esse sistema são baixos, pois o produtor tem condições de fazer a recuperação dos solos utilizando equipamentos que já possui em sua propriedade. “Essa prática é possível para o agricultor e pecuarista, sendo que os principais benefícios são o aumento da produtividade por área, por meio de uma pastagem de qualidade e quantidade suficiente para ganho de peso dos animais nos períodos de verão e inverno”, finaliza.

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) também esteve no evento e, na ocasião, abordou as linhas de crédito disponíveis para o homem do campo. Outra estação realizada foi sobre dinâmicas de máquinas e preparo reduzido do solo para sistemas de integração. Leonildo de Antônio é produtor e participou das atividades com o filho, Leandro, de Narandiba (SP). “Esse tipo de iniciativa nos apresenta tecnologias que podem ser adotadas na nossa propriedade. Sempre que são realizados eventos como esse procuro participar para adquirir novas informações e sanar as minhas dúvidas”, conclui.

Extensão rural – O coordenador do curso de Agronomia, Dr. Carlos Sérgio Tiritan, também está envolvido na idealização do evento. Ele fala que atividades desse nível são fundamentais para a difusão das tecnologias junto aos agricultores e pecuaristas. “Além disso, os acadêmicos têm a possibilidade de enriquecer o seu embasamento e estreitar o contato com um público que lidarão futuramente na profissão”.

Para o docente e responsável pelo Gpagro, Tiago Aranda Catuchi, esse dia de campo é a oportunidade de divulgar as pesquisas que são desenvolvidas pelo grupo. “O nosso intuito é realizar estudos que atendam as demandas e carências da região e, consequentemente, levar essas informações para o nosso público-alvo, que é o homem do campo”. Ele lembra que o Gpagro tem a participação maciça dos alunos de graduação e pós-graduação em Agronomia da universidade.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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