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Estudantes de Engenharia Ambiental refletem sobre uso d´água

Reflexão é feita com o documentário A Lei da Água, que levanta debate nacional sobre o Novo Código Florestal


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Foto: João Paulo Barbosa Estudantes de Engenharia Ambiental refletem sobre uso d´água
Estudantes assistem ao documentário A Lei da Água


Pelo 23º ano consecutivo em 22 de março é transcorrido o Dia Mundial da Água, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), comemorado desde 1993. Como reflexão pela data, transcorrida neste domingo (22), nessa segunda-feira (21) o curso de Engenharia Ambiental da Unoeste mobilizou 250 alunos para uma reflexão sobre o uso da água, a partir do filme A Lei da Água – Novo Código Florestal. A exibição ocorreu no fim da tarde no auditório Azaleia, no campus II.

A produção do cineasta Fernando Meirelles alerta que o novo documento legal deve agravar ainda mais a crise de abastecimento de água no Brasil. O documentário dirigido por André D´Elia foi produzido em 16 meses. Além das pesquisas documentais e de campo, foram realizadas 37 entrevistas com cientistas, ruralistas, agricultores, ambientalistas e personagens públicas do Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Mato Grosso, Paraná e Brasília. Entre os depoimentos, estão o do ambientalista Mário Mantovani, de pesquisadores de instituições como a Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

No produto cinematográfico são expostas mudanças na legislação, definindo o que deve ser preservado e o que pode ser desmatado. O grande enfoque da produção é sobre a redução da capacidade das florestas, como mata ciliar, já que diminui a área que deve ser protegida nas nascentes. Assim, desmatamentos ilegais, realizados por mais de 29 milhões de proprietários rurais desde 1965 – data de promulgação do antigo Código Florestal – acabaram sendo legalizados pelo novo código sob título de “área rural consolidada”. A obra de Meirelles envolve o Instituto Socioambiental (ISA); o SOS Mata Atlântica; Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Bem-Te-Vi Diversidade.

A professora Leila Maria Couto Esturaro conta que a indicação do filme foi feita pelo professor Marcos Norberto Boin, com a devida aprovação pela coordenadora Leila Maria Sotocorno e Silva. A atividade e a respectiva reflexão estão cadastradas como projeto de extensão, denominado Dia Mundial da Água, junto à Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste. A reflexão passa pelo amplo debate da água no mundo, no âmbito da declaração universal dos direitos das águas e da resolução que declara água limpa e segura e saneamento básico como direitos humanos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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