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Nitrogênio pode ajudar na produção de semente forrageira

Contribuição ocorre desde que a aplicação ocorra em momento apropriado da fase de desenvolvimento da planta


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Foto: João Paulo Barbosa Nitrogênio pode ajudar na produção de semente forrageira
Francisquini: trabalho aprovado e elogiado
Foto: João Paulo Barbosa Nitrogênio pode ajudar na produção de semente forrageira
Banca examinadora: Creste, Tiritan e Andreotti
Foto: João Paulo Barbosa Nitrogênio pode ajudar na produção de semente forrageira
Francisquini com os doutores Tiritan, Creste e Andreotti


Num único estudo científico desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste, foram feitos dois experimentos para avaliar a interferência do fracionamento da adubação nitrogenada de cobertura sobre produtividade e qualidade fisiológica de sementes em dois cultivares de forrageiras tropicais. De acordo com o autor da pesquisa, o engenheiro agrônomo Amarildo Francisquini Júnior, houve a constatação de que o nitrogênio pode contribuir na produção de semente para pastagem, desde que a aplicação ocorra em momento apropriado da fase de desenvolvimento da planta.
 
No experimento com a utilização da forrageira Panicum maximum cultivar Mombaça, o melhor resultado da aplicação de nitrogênio foi na fase de pré-emborrachamento (diferenciação floral), na dose de 150 quilos por hectare. “Se fizesse antes, a tendência seria de que a planta vegetasse mais e produzisse mais massa do que sementes” comenta. A Urochloa humidicula cultivar Llanero, com a mesma dose, apresentou melhor resultado na adubação inicial (perfilhamento), “por ser uma planta que produz menos massa que o Panivcum”, explica Francisquini que recomenda ao produtor esse experimento, que respondeu melhor à germinação e viabilidade.
 
Os experimentos foram feitos a campo, respectivamente nas fazendas Canelão em Rancharia (SP) e Estância Paraíso em Santo Anastácio (SP). As análises ocorreram nos laboratórios da Unoeste. Francisquini fez o mestrado com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação. O aluno contou ainda, com o apoio do Grupo de Pesquisa Agropecuária do Oeste Paulista (Gpagro). A pesquisa resultou na dissertação “Produtividade e qualidade de sementes de forrageiras tropicais em razão do parcelamento da adubação nitrogenada”, com defesa pública feita nesta quarta-feira (4).
 
A banca examinadora elogiou o trabalho de Francisquini que recebeu orientação do doutor Carlos Sérgio Tiritan. Para o doutor Marcelo Andreotti, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Ilha Solteira (SP), o resultado da pesquisa foi muito bom, especialmente do ponto de vista prático. Elogiou o fato de terem sido feitos dois experimentos em um mesmo estudo, o que é pouco comum nos mestrados. Para o doutor José Eduardo Creste, o autor da pesquisa foi corajoso e tratou de assunto de pouca produção científica, que é a produção de sementes para forrageiras. “Uma atividade econômica de pouca informação”, pontuou.
 
Professor do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste, Creste afirmou que a região de Presidente Prudente – onde se encontra o maior rebanho bovino do Estado de São Paulo, com mais de 1,8 milhão de cabeças – precisa de produção científica que contemple a produção de sementes para pastagens. “Trabalhos como esse ajudam a achar respostas para a sociedade”, comentou para enaltecer a pesquisa de Francisquini com a orientação de Tiritan. Ambos examinadores manifestaram entendimento de que devem ser feitas outros estudos nesse segmento.
 
Morador do município de Anhumas, Francisquini formou-se engenheiro agrônomo pela Unoeste. Após a conclusão da graduação, ingressou imediatamente no mestrado da área. Agora, com o título de mestre em Agronomia, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, inicia na semana na condição de aluno regular, as aulas do doutorado e continuará trabalhando com forrageiras, na produção de alimentos. As pesquisas sobre a produção de sementes continuam sendo realizadas pelo Gpagro e são dirigidas pelo pesquisador Tiago Aranda Catuchi.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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