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Safra 2015/2016 da cana-de-açúcar pode aumentar 2,5%

Estimativa divulgada pela Datagro foi apresentada durante palestra da 7ª Tecnosucro da Unoeste


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Foto: Gabriela Oliveira Safra 2015/2016 da cana-de-açúcar pode aumentar 2,5%
Tavares: “Setor sucroalcooleiro brasileiro é deficiente de profissionais com qualificação superior”
Foto: Gabriela Oliveira Safra 2015/2016 da cana-de-açúcar pode aumentar 2,5%
Atividade foi realizada no auditório Primavera, campus II da Unoeste
Foto: Gabriela Oliveira Safra 2015/2016 da cana-de-açúcar pode aumentar 2,5%
Coordenador do curso de Produção Sucroalcooleira, Diego Ariça Ceccato, acompanhado pelo consultor de vendas Daniel Tavares


De acordo com a Datagro, a moagem de cana-de-açúcar pelas usinas do centro sul do Brasil na safra de 2015/2016, que se inicia a partir de 1º de abril, deve aumentar cerca de 2,5%, o que equivale a 584 milhões de toneladas. A empresa de consultoria de etanol e açúcar divulgou, ainda, que no Brasil a expectativa é que esta próxima safra alcance 642 milhões de toneladas, 1,9% maior se comparada ao período anterior.

Essas informações foram apresentadas pelo consultor de vendas, Daniel Tavares, na noite dessa quinta-feira (19), no auditório Primavera, campus II da Unoeste, durante a 7ª edição da Tecnosucro. Ele aproveitou a oportunidade para tratar de outros aspectos, como as estimativas de moagem do Paraguai e da Argentina. “É relevante observar que, atualmente, o setor sucroalcooleiro passa por algumas dificuldades. Contudo, novos horizontes estão surgindo como, por exemplo, a medida do governo que aumenta de 25% para 27% a quantidade da mistura de álcool anidro na gasolina”.

O profissional acredita que o segmento já passou por momentos piores e que agora a situação pode ser de ascensão. “Temos dois exemplos de usinas que estão em pleno desenvolvimento: a Alto Alegre e a Cocal. Fundadas na década de 80, a primeira iniciou as suas atividades em Colorado (PR) com uma única instalação. Hoje conta com mais três unidades, sendo em Florestópolis (PR), Santo Inácio (PR) e Ameliópolis (SP), contabilizando uma moagem de quase 10 milhões de toneladas de cana. Já a Cocal, com usinas localizadas em Paraguaçu Paulista (SP) e Narandiba (SP), deve moer neste ano cerca de 8 milhões de toneladas. Dessa forma, esse panorama permite dizer que, apesar de épocas difíceis, existem usinas que estão em evolução”.

Sobre o fechamento de nove usinas divulgado pelo Datagro, Tavares explica que esse cenário não significa uma redução na quantidade de moagem da cana-de-açúcar. “Para se ter ideia, existem grupos que vão centralizar a sua produção em uma outra instalação com maior capacidade e, posteriormente, modificarão e reabrirão a unidade que foi fechada para produção de etanol. É claro que existem empresas que encerrarão suas atividades, entretanto, esse fato pode ocorrer em qualquer outro setor e está mais relacionado à problemas de gestão”, considera.

Quando se fala de oportunidades de emprego, ele destaca que existem países que estão importando mão-de-obra brasileira, como o Paraguai, Bolívia e Colômbia. “Existe uma carência do exterior por profissionais qualificados que tenham domínio nas áreas acadêmica e de processamento de usinas. O mais vantajoso para quem tem esse perfil é que o pagamento é feito em dólar”.

Para quem deseja permanecer no Brasil, Tavares frisa que o setor sucroalcooleiro ainda é deficiente de pessoas que tenham formação superior. O profissional, que atua com venda de insumos, considera que essa área também é muito promissora. “Além das usinas de açúcar e álcool, os egressos de Produção Sucroalcooleira também têm condições de atuar em segmentos variados, como o processamento de sulco, alimentação e produção de etanol por meio de cereais, milho, mandioca e batata”.

7ª Tecnosucro – O evento realizado pelo curso superior de tecnologia em Produção Sucroalcooleira da Unoeste teve como tema “Cana-de-açúcar: Fonte de Energia Renovável”. O coordenador da graduação, Diego Ariça Ceccato, expõe que esse tipo de iniciativa traz uma visão diferenciada aos acadêmicos. “Trazemos palestrantes que possibilitam aos estudantes agregar informações e complementar o embasamento que adquirem na instituição”.

A abertura, realizada na quarta-feira (18), contou com a presença do empresário Cesar Galindo, que abordou o tema: Como inserir-se e manter-se no mercado de trabalho. “O encerramento programado para hoje (20), às 19h30, no auditório Primavera, do campus II, será conduzido pelo chefe de produção da usina Alto Alegre, Aldemir Ernesto, que tratará sobre Gerenciamento da Automação no Setor Agroindustrial.

“Os temas abordados atendem os meus interesses e me permitem conhecer melhor a realidade do setor em que atuarei futuramente”, afirma o acadêmico do 5º termo, Márcio Galindo, um dos participantes da Tecnosucro.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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