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Alunos de Agronomia conhecem produção de algodão

Iniciativa visa incentivar o interesse dos universitários por uma cultura que pode ser forte na região


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Foto: Cedida Alunos de Agronomia conhecem produção de algodão
Acadêmicos estiveram na Fazenda Santo Antônio, em Martinópolis (SP), acompanhados pelo professor Fábio Rafael Echer


Na safra atual (2014/2015), o algodão ocupa no Estado de São Paulo, uma área aproximada de 10 mil hectares e, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), na região de Presidente Prudente, cerca de 1,2 mil hectares de algodão foram cultivados na safra de 2014, nos municípios de Martinópolis (750 ha), Regente Feijó (152 ha), Indiana (150 ha), Álvares Machado (100 ha) e Rancharia (72 ha). Atualmente, o sistema de produção do algodoeiro é um dos mais técnicos do setor e vários fatores influenciam como o uso de cultivares modernas e transgênicas, tornando as plantas mais resistentes às pragas e realização da colheita mecanizada e irrigação por sistema de pivô central.

Este cenário levou o curso de Agronomia da Unoeste a desenvolver ações para incentivar o interesse dos acadêmicos pela cultura. Entre as atividades foi feita uma visita técnica, nesta semana, à Fazenda Santa Antônio, em Martinópolis (SP). “Um grupo de alunos, do 1º e 7º termos, conheceu o processo de colheita mecanizada e o funcionamento de uma usina de beneficiamento de algodão (algodoeira), cujo processo separa a fibra das sementes do algodão”, conta o professor responsável pela ação, Dr. Fábio Rafael Echer. Ele comenta ainda que os futuros engenheiros agrônomos observaram de perto alguns problemas enfrentados pelos produtores, como a incidência de bicudo e de nematoide das galhas (Meloidogybe incognita) nas plantações.

Conforme o docente, a proposta é relevante, pois o algodão pode ser uma opção viável para compor os sistemas de produção agrícola do oeste paulista. “O nosso intuito é oferecer um embasamento diferenciado aos futuros engenheiros agrônomos sobre essa cultura na nossa região, que já foi uma importante produtora de algodão, chegando a mais de 65 mil hectares, no início dos anos 2000. Acredito que o algodão tem potencial para voltar a ser plantado aqui, pois se adapta muito bem ao clima e tipo de solo. Sendo assim, é imprescindível que exista mão de obra qualificada para aliar essas características positivas às técnicas de manejo adequadas tais como calagem, adubação, posicionamento correto das cultivares e manejo de pragas e doenças”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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