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Conservação de matas em nascentes ajuda evitar crise hídrica

Falta de água não é problema puramente climatológico, pois é uma questão de planejamento


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Foto: João Paulo Barbosa Conservação de matas em nascentes ajuda evitar crise hídrica
Dra. Vera Maria da Agência Nacional de Águas (ANA)
Foto: João Paulo Barbosa Conservação de matas em nascentes ajuda evitar crise hídrica
Apresentações orais, feitas pelos estudantes do mestrado em Meio Ambiente da Unoeste
Foto: João Paulo Barbosa Conservação de matas em nascentes ajuda evitar crise hídrica
Apresentação de painéis realizada na Torre de Cristal


A crise hídrica que afeta o abastecimento de água em vários municípios brasileiros foi amplamente discutida nas mesas redondas do 3º Simpósio de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, realizado na última semana na Unoeste. “A crise não é um problema puramente climático, mas da falta de planejamento numa perspectiva dos últimos dez anos. Tem sim a questão do clima, mas o setor requer investimentos”, disse na manhã desta segunda-feira (27), ao fazer balanço do evento, o Dr. Gustavo Maia Souza, coordenador do Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, ofertado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Houve discussão sobre as possíveis propostas para solucionar a crise hídrica. A principal delas é a de que seja feita a recomposição vegetal especialmente nas nascentes de água, para impedir consequências mais graves no futuro. O programa Produtor de Água, de iniciativa da Agência Nacional de Águas (ANA) e que tem como objetivo a redução da erosão e assoreamento dos mananciais nas áreas rurais, é preconizado como caminho para a solução, inclusive por pagar ao agricultor para manter preservada ou recuperar Área de Preservação Ambiental (APP) hídrica. A agência esteve representada nos debates pela Dra. Vera Maria Costa Nascimento.

Conforme Maia, o simpósio teve três momentos, no auditório das Cerejeiras, no campus II da Unoeste. O primeiro foi o da conferência de abertura com o Dr. Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP de São Paulo. “Embora da área de saúde, deu enfoque sobre a complexidade dos problemas ambientais, que passam por vários contextos e, por isso, não é de simples solução”, comentou. “É uma questão interdisciplinar e o nosso mestrado tem esse compromisso; o que foi enaltecido por Saldiva”, citou. O segundo momento consistiu da realização das mesas redondas. O terceiro foram apresentações de trabalhos por alunos ingressantes do mestrado em 2014.

As apresentações possibilitaram reflexões em torno de questões regionais e a integração dos alunos do mestrado com outros participantes do simpósio, incluindo os inseridos na exposição de painéis. O simpósio foi organizado pelo programa de mestrado e realizado pelo Núcleo de Estudos Ambientais e Geoprocessamento (Neageo) da Unoeste e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) – regional de Presidente Prudente. A coordenadora da comissão organizadora foi a Dra. Patrícia Alexandra Antunes, que anunciou os participantes de apresentações orais e exposição de painéis, conforme podem ser conferidos em matéria publicada na página on-line da Pós-graduação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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