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EUA oferecem à Unoeste oportunidade de cooperação científica

Exército abre a possibilidade de ações conjuntas com pesquisadores de universidades norte-americanas; Unoeste pode ser a primeira particular brasileira a integrar o seleto grupo


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Foto: João Paulo Barbosa EUA oferecem à Unoeste oportunidade de cooperação científica
Sebastián Daniel Lara ao expor a proposta de parceria
Foto: João Paulo Barbosa EUA oferecem à Unoeste oportunidade de cooperação científica
Reunião no auditório da Fipp, no campus I da Unoeste
Foto: João Paulo Barbosa EUA oferecem à Unoeste oportunidade de cooperação científica
Guelfi e Lara durante o encerramento da reunião


O Departamento de Defesa dos Estados Unidos – constituído pelo Exército, Força Aérea e Marinha – é a maior instituição de fomento à pesquisa norte-americana. Responde por 60% de todas as pesquisas feitas no país, dentro das universidades. O trabalho de prospecção de parceiros chega à Unoeste, por intermédio do diretor adjunto da U.S Army International Technology Center-Latin America, o argentino Sebastián Daniel Lara. A proposta de cooperação científica na área de ciência e tecnologia, entre pesquisadores da Unoeste e de universidades estadunidenses, foi feita na tarde desta quinta-feira (9) em reunião articulada pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, realizada no auditório da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp).

Além do fomento à pesquisa, a oportunidade de cooperação científica se insere no projeto de internacionalização da Unoeste e atinge outros domínios, conforme Guelfi que comenta o fato de as produções científicas gerarem extensão e contemplarem o ensino através da iniciação científica. A proposta dos EUA abre portas para entrar num universo de 14 mil pesquisadores espalhados pelo mundo, financiados pelo Exército que possui orçamento anual de 4 bilhões de dólares, distribuídos em recursos financeiros ou em equipamentos. A estrutura tem sete grandes laboratórios, classificados como principais. Mais de 95% dos trabalhadores são civis. “A ideia é expandir a fronteira da tecnologia”, comenta Lara em seu trabalho de prospecção de parceiros na América Latina.

Até os anos 2000, os Estados Unidos produziam internamente 80% das pesquisas em tecnologia. Atualmente são 40%. Os 60% restantes originam da produção de pesquisadores externos. Na América Latina existem 12 acordos de cooperação, sendo três na Argentina, quatro no Chile e cinco no Brasil, dos quais dois junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dois na Unicamp e um com a USP em São Carlos. A Unoeste poderá ser a primeira particular brasileira a entrar nesse seleto grupo de cooperação científica. As possibilidades são enormes, de acordo com a avaliação de Guelfi, considerando a ótima impressão manifestada por Lara em relação à infraestrutura, à qualidade de pesquisadores, os programas de pós-graduação stricto sensu, os vários cursos lato sensu e de graduação e o grande número de alunos.

Durante a reunião, Lara disse ver muito mais fácil estabelecer parceria com a Unoeste, por ser uma instituição particular. Fez referência à burocracia a que são submetidas às universidades públicas. Afirmou que o Exército busca parcerias duradouras, que não se restringem às tecnologias para fins exclusivamente militares. “Não estamos falando de equipamentos, de armamento, de bomba. Hoje, o Exército dos Estados Unidos está onde tem grandes problemas no mundo, prestando serviços militares. São vários projetos em andamento”, explicou. Entre os interesses de pesquisas estão questões como sistemas de purificação de água, pequenos e fácil de serem transportados; e sistemas simples de produção de energia elétrica, que não agridam o meio ambiente; para serem utilizados em missões humanitárias.

Na América Latina, o ITC-LA mantém escritórios em Santiago no Chile e Buenos Aires. Existem entendimentos para abrir escritório em São Paulo, mantidos pelo consulado norte-americano junto ao Itamaraty, no Ministério das Relações Exteriores. Fato que facilitaria ainda mais a provável inserção da Unoeste no sistema de cooperação científica, sendo que o processo de articulação dessa parceria foi confiado por Guelfi ao assessor de relações interinstitucionais, Dr. Antonio Fluminhan Júnior, que esteve na reunião na Fipp, onde os participantes foram recepcionados pelo diretor da faculdade Moacir Del Trejo. Durante o dia, na companhia de Guelfi – seu conhecido desde 2012 num evento em São Paulo, Lara esteve com os pró-reitores Acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, e de Extensão e Ação Comunitária, Dra. Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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