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11ª Semana do Coração recebe nove palestrantes médicos

Evento é parceria da Faculdade de Medicina com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo


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Foto: Matheus Teixeira 11ª Semana do Coração recebe nove palestrantes médicos
Público-alvo da jornada acadêmica são estudantes do curso de Medicina
Foto: Matheus Teixeira 11ª Semana do Coração recebe nove palestrantes médicos
De volta à Unoeste: Dr. Wilson Salgado Filho fala sobre colesterol alto por causas genéticas
Foto: Mariana Tavares 11ª Semana do Coração recebe nove palestrantes médicos
Minicurso de ressuscitação cardiopulmonar para funcionários da Unoeste


De 5 a 7 de maio, a 11ª Semana do Coração discute assuntos muito relevantes sobre cardiologia em palestras com nove médicos cardiologistas convidados pela Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste e pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Outra ação dessa jornada são as oficinas de ressuscitação cardiopulmonar para funcionários da universidade, ministradas por graduandos da Liga Acadêmica de Cardiologia e Hipertensão Arterial Sistêmica e médicos residentes de cardiologia do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente, com apoio do Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho da Unoeste.

O palestrante de abertura (ontem, 5), no Teatro César Cava, campus I, já esteve na Unoeste em outras oportunidades, inclusive no ano passado, também na Semana do Coração. É Wilson Salgado Filho, doutor em cardiologia e médico da unidade clínica de dislipidemias e prevenção da aterosclerose do Instituto do Coração de São Paulo (SP). Desta vez deu uma aula completa sobre a hipercolesterolemia familiar (ou genética), doença que representa um alto grau de mau colesterol (LDL) no sangue desde o nascimento – estima-se que no mundo existam 10 milhões de pessoas nessa condição do organismo, o que as deixa mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares.

De acordo com o doutor, “o acúmulo de colesterol ao longo dos anos é o que propicia uma aterosclerose precoce [placas de colesterol nas artérias], com risco de infarto antes dos 50 anos” e também de ocorrência de acidente vascular cerebral, o popular derrame. A hipercolesterolemia familiar pode ser heterozigótica, quando o paciente herda um gene defeituoso do pai ou da mãe, ou homozigótica, ao receber dois genes defeituosos, um do pai e um da mãe. Na primeira situação, os níveis de LDL são acima de 200 mg/dL – o dobro do aceitável; no segundo caso, atingem 600 mg/dL e podem chegar a 1.000 mg/dL – dez vezes mais do que o normal.

A hipercolesterolemia familiar “é uma doença assintomática e só tem uma maneira de diagnosticá-la, através do rastreamento genético; a partir da detecção, pesquisam-se familiares e inicia um tratamento” com medicamentos chamados de estatinas, associadas ou não com a substância ezetimiba. Ainda segundo Salgado Filho, fatores de risco como pressão alta, diabetes e tabagismo aceleram a progressão da doença, no entanto, quando o estilo de vida é mudado para melhor e segue-se à risca o tratamento indicado pelo médico cardiologista, pode haver prolongamento da vida do paciente em até 30 anos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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