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Conferência de saúde trata o SUS como patrimônio brasileiro

Espaço democrático reúne usuários, profissionais e gestores no desafio da busca por serviço de qualidade


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Foto: João Paulo Barbosa Conferência de saúde trata o SUS como patrimônio brasileiro
Conferência Regional de Saúde, no espaço Torre de Cristal
Foto: João Paulo Barbosa Conferência de saúde trata o SUS como patrimônio brasileiro
Mesa da cerimônia de abertura da conferência regional
Foto: Cedida Conferência de saúde trata o SUS como patrimônio brasileiro
Alunas da residência com as professoras Raquel, Larissa e Rosilene


Preparatória da 7ª Conferência Estadual de Saúde e 15ª Conferência Nacional de Saúde, a etapa regional mobilizou usuários, profissionais e gestores dos 45 municípios circunscritos ao Departamento Regional de Saúde em Presidente Prudente. A exemplo da conferência municipal, a regional também foi sediada na Unoeste, com a logística viabilizada pela Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext). Sexta-feira (26) e sábado (27), os participantes do evento assumiram o caráter de pertencimento do Sistema Único de Saúde (SUS), como patrimônio do povo brasileiro. É que as políticas públicas desse setor são construídas democraticamente, nesses encontros.

Para a conselheira estadual Ana Lúcia Matos Flores, o sistema ainda é muito criticado, embora seja o maior e tenha a melhor política pública entre os países com mais de 100 milhões de habitantes. Ao se referir ao SUS como maior patrimônio do povo brasileiro, disse que quem ama cuida e que a participação social nas conferências e em outros momentos representa esse cuidado. A conselheira entende que é preciso manter vivo o fato de o sistema público de saúde do Brasil ter se originado pelo movimento popular, na luta das mulheres paulistanas, acatado pela Constituição Federal de 1988, que garantiu a participação da comunidade.

Nesse mesmo sentido, para a representante do colegiado de secretários municipais, Susierleia Aparecida Bonifácio Szymczok, buscar a excelência em saúde pública é cada um pensar o que pode fazer.  Marlene Mendes da Silva Damaceno, do departamento que é o órgão regional da Secretaria de Estado da Saúde e na condição de representante do diretor Jorge Yochinobu Chihara, lembra que são 27 anos de SUS e que a saúde pública de qualidade representa cuidar bem das pessoas. “As conferências e os conselhos são instância de controle social”, enfatiza o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Presidente Prudente, Valdinei Vanderlei da Silva.

São instância que colocam num mesmo patamar de discussão os usuários, na proporção de 50%, sendo o restante composto meio a meio por profissionais trabalhadores da saúde e por gestores e prestadores que são hospitais conveniados e afins. Para a coordenadora de ações extensivas de saúde da Proext, Rosilene Martins Viel – que representou a pró-reitora Dra. Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima nas conferências – a Unoeste mais uma vez cumpre seu papel de contribuir nas construções de políticas que beneficiam os usuários do sistema público de saúde.

A Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso, mantida em convênio da Unoeste com o Hospital Regional (HR) também se envolveu nas conferências. No entender da professora Larissa Sapucaia Ferreira Esteves trata-se de momentos importantes do calendário da saúde, com as discussões de ações para os próximos quatro anos, por meio das quais a participação popular nas políticas do SUS é consolidada. Na etapa municipal estiveram envolvidas oito alunas, todas com direito a voz, sendo quatro delas delegadas com direito de voto. Na etapa regional permaneceram como delegadas Francieli Cristina Miciano de Souza e Débora Fernandes dos Santos, respectivamente residentes em nutrição e fisioterapia.

“A gente veio não apenas para mostrar a cara, mas para trazer a universidade junto do fazer na permanente construção do SUS”, afirma Francieli para quem na etapa regional a discussão é mais abrangente. “Presidente Prudente é muito importante, mas quando a discussão ocorre em termos de região, se torna bem mais forte”, diz. Questionada sobre a humanização, responde que as propostas são mais amplas que o bom dia fulano, pois atinge a pessoa enquanto ser humano que precisa ser atendido nos seus direitos e em todas as suas necessidades.

As conferências tiveram ampla programação, com elogios dos participantes à comissão organizadora liderada pela diretora técnica do Departamento Regional de Saúde, Cláudia Dionísio Dias de Souza Ribeiro, juntamente com Susierleia, Ana Teresa e os seguintes representantes dos usuários: Valdinei Vanderlei da Silva, Gonçalo Menezes de Lima, Maura Saldeira de Souza Machado e Dirceu Badaró. Na etapa regional foram 279 inscritos, sendo 139 usuários, 71 gestores e 69 profissionais trabalhadores em saúde. A etapa estadual será em julho e a nacional em novembro.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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