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Estudo sugere roteiro no uso de filme como recurso didático

Modelo produzido para ensino de filosofia é uma sugestão aplicável com adequações em outras disciplinas


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo sugere roteiro no uso de filme como recurso didático
Diego Augusto Doimo durante a fase de arguição pela banca
Foto: João Paulo Barbosa Estudo sugere roteiro no uso de filme como recurso didático
Banca examinadora: doutores Carvalho, Raimunda e Ruiz
Foto: João Paulo Barbosa Estudo sugere roteiro no uso de filme como recurso didático
Doimo com os doutores Raimunda, Ruiz e Carvalho


Com o entendimento de que a educação contemporânea requer do professor novas estratégias de ensino na busca de aprendizagem favorável à compreensão de mundo e a reflexão crítica dos alunos, o professor Diego Augusto Doimo analisou o uso do filme como recurso didático no ensino de filosofia e desenvolveu roteiros de aulas, direcionando as atividades e discussões para dar ao aluno reflexão crítica e a contribuição de compreensão de mundo. Na pesquisa desenvolvida no Programa de Mestrado em Educação, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste, o modelo de roteiro pensado no âmbito da filosofia pode também ser aplicado em outras disciplinas, com as devidas adequações.

Utilizando a abordagem qualitativa, com pesquisas bibliográfica e documental, o professor da rede pública optou pelo estudo ao verificar, em sua prática profissional, a inexistência de preparação docente para trabalhar com filme. Na produção da dissertação tratou do ensino da filosofia no contexto educacional, a disciplina no currículo paulista e o filme como recurso didático. Considerou como metodologia da aplicação do ensino: sensibilização, problematização, investigação e conceituação. Como referências bibliográficas utilizou autores de estudos sobre pensamento filosófico, elementos didáticos, ensino por competência e habilidade do pensamento.

Considerou as abordagens dos contextos educativo e filosófico para trabalhar com o filme. Apontou a necessidade de etapas prévias, incluindo a necessidade de que o professor assista ao filme. Para produção de roteiros estabeleceu três partes: informativa, interpretativa e formativa, para que se possa alcançar a realidade do aluno. “Não basta relatório final, pois é necessário que o aluno interprete e reflita”, disse durante a defesa pública da dissertação “A Filosofia vai ao Cinema: o Uso do Filme como Recurso Didático no Ensino de Filosofia”. Nas considerações finais, utilizou oito verbos para expressar o caráter emancipatório pretendido com a utilização de filmes em aulas.

Então, sintetizou sua proposta da seguinte maneira: ler o mundo que nos cerca, perguntar sobre a prática docente, ver a inserção da filosofia na escola, ouvir a prática curricular, sentir a experiência do cinema, pensar o roteiro da aula, o escrever como ação contínua e o estudar atrelado à necessidade de recorrer às perguntas.  Doimo produziu três roteiros, para os diferentes anos do ensino médio. Comentou que deve haver relação entre os conteúdos da disciplina e do filme, com o dia a dia do aluno. Citou como exemplo a organização numérica de Pitágoras, que pode ser pensada pelo do aluno, considerando como se organizar durante as 24 horas do dia.

O trabalho produzido, com a orientação da Dra. Raimunda Abou Gebran, recebeu elogios da banca examinadora, formada pelos doutores Adriano Rodriguez Ruiz e Alonso Bezerra de Carvalho, convidado da Unesp em Marília. As propostas de roteiros foram vistas como grande contribuição para o ensino de filosofia nas escolas, públicas ou privadas.  Doimo foi aprovado para receber o título de mestre em Educação, após a defesa pública realizada na quarta-feira (24).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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