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Girassol é cultura que pode ser viável para oeste paulista

Estudos desenvolvidos pela graduação e pós-graduação em Agronomia buscam comprovar os benefícios da espécie para a região


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Foto: Gabriela Oliveira Girassol é cultura que pode ser viável para oeste paulista
Universitárias visualizam plantação de girassol que está no ponto de ensilagem
Foto: Gabriela Oliveira Girassol é cultura que pode ser viável para oeste paulista
Acadêmicas Tatiane e Allana desenvolvem Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o girassol; parte prática já iniciou
Foto: Gabriela Oliveira Girassol é cultura que pode ser viável para oeste paulista
Melina Daniel Rebonatti realiza análises laboratoriais para a tese de doutorado em Agronomia relacionada à cultura


Mais uma cultura pode se tornar aliada do produtor na recuperação de pastagens. Os cursos de graduação e pós-graduação em Agronomia da Unoeste desenvolvem pesquisas que buscam analisar a viabilidade do cultivo do girassol no oeste paulista.

De caráter inovador, a iniciativa propõe o plantio da cultura nos meses de fevereiro e março, época em que os produtores cultivam o milho, sorgo ou milheto – espécies que preparam o solo para o plantio da soja e oferecem alimento ao gado por meio da silagem. “Apesar de ser pouco conhecido em nossa região, o girassol possui características positivas como grande tolerância à seca e menor incidência de pragas e doenças”, explica Carlos Sérgio Tiritan, coordenador do curso de Agronomia e orientador dos dois Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e de uma tese de doutorado sobre o assunto.

Ele comenta que já foram iniciadas as ações para o desenvolvimento das pesquisas. “Plantamos o girassol nesses respectivos meses em uma área da Fazenda Experimental da Unoeste, coletamos amostras para análises laboratoriais e, em breve, produziremos a silagem, que será destinada à alimentação animal”.

A doutoranda em Agronomia, Melina Daniel Rebonatti aborda o assunto em sua tese denominada “Manejo de Plantas de Cobertura na Recuperação de Pastagem Degradada”. Ela considera que o girassol é uma planta que pode ser utilizada na integração Lavoura-Pecuária (iLP). “Pretendo analisar e comparar o girassol com o milho, milheto e sorgo, para uma comprovação prática de que essa cultura pode ser utilizada na renovação de pastagem, gerando renda para o pecuarista”.

Os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) das acadêmicas do 5º termo de Agronomia, Allana Bertacco Correia Silva e Tatiane Araújo Sato também estão relacionados ao girassol. “Escolhi esse tema, porque tenho interesse pela cultura e espero contribuir para a sua difusão em nossa região”, conta Allana. “É necessário aprofundar os conhecimentos sobre essa planta, pois o aprofundamento das pesquisas contribui na nossa formação e com a comunidade externa”, revela Tatiane.

A plantação de girassol, feita para os estudos, também serve para que os acadêmicos da área de ciências agrárias conheçam de perto a cultura. “Os experimentos possibilitam o desenvolvimento de aulas práticas, com informações sobre a importância da espécie para a integração Lavoura-Pecuária (iLP) e na alimentação do gado”, expõe Tiritan.

Em relação aos dados que serão obtidos com esses estudos, o professor destaca que podem trazer informações relevantes ao homem do campo. “A intenção é difundir o girassol no oeste paulista, por meio da comprovação de que é viável à região, sendo introduzido antes do cultivo da soja e utilizado na produção de silagem”, conclui.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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