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No esporte, treinamento psicológico também é importante

Bom desempenho de atletas depende de vários fatores, dentre os quais está o bem-estar psíquico


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Foto: Gabriela Oliveira No esporte, treinamento psicológico também é importante
Ex-aluna Thays Andrade atua com a psicologia na equipe de vôlei feminino de Prudente
Foto: Gabriela Oliveira No esporte, treinamento psicológico também é importante
Professor Ricardo Eleutério durante supervisão do estágio com alunos da Psicologia


O desempenho de um atleta, muitas vezes, pode ser prejudicado por problemas psíquicos, principalmente em razão da intensa rotina, que envolve treinos e competições. Por isso, o treinamento psicológico é tão importante quanto o trabalho físico e tático. O curso de Psicologia da Unoeste, que tem em sua grade curricular a disciplina de Psicologia Aplicada ao Esporte, tem sido referência no Estado de São Paulo, inclusive pelo trabalho desenvolvido em Presidente Prudente e região. Estágios nessa área já ocorrem em vários segmentos e o resultado tem sido extremamente positivo, afirma o professor responsável Ricardo Eleutério.

O docente explica que essa é uma das 11 especialidades do psicólogo, legitimada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Segundo ele, o trabalho também é realizado com comissão técnica e pais de crianças que estão no contexto esportivo. “Atuamos com a iniciação esportiva, esporte de rendimento, educação física escolar, atividade física e qualidade de vida, além do esporte adaptado”. Eleutério salienta que o trabalho com os atletas busca o desenvolvimento do psiquismo, ou seja, “a representação subjetiva (no cérebro) da realidade objetiva, formada por um sistema complexo, constituído por funções psicológicas cognitivas e afetivas”.

Ele acrescenta que existem situações no esporte que exigem do atleta habilidades como a autoconfiança, coragem, capacidade de manter a concentração, análise da situação, tomada de decisão, controle das emoções, dentre outras que poderão ser determinante numa partida. “Tais faculdades humanas não se desenvolvem naturalmente, não são inatas, mas sim frutos de um processo de treinamento psíquico”. Conforme o professor, isso não significa garantia de vitória numa competição, contudo, salienta que um atleta sem preparo psicológico adequado terá poucas chances de alcançar bom desempenho.

Além da disciplina, o curso de Psicologia também oferece estágios nessa área. Eleutério conta que são vários campos de atuação. No futebol, a graduação tem alunos na categoria de base do Grêmio Prudente e no time profissional. “Na Academia Fight Fitness Navarro temos dois estudantes trabalhando com atletas de jiu-jítsu. No mês passado, três deles que passam por treinamentos psicológicos, ganharam medalhas de ouro no campeonato brasileiro”, completa o professor responsável. No Centro de Atividade Física (CAF), em Regente Feijó (SP), uma acadêmica atua na iniciação esportiva com as crianças e orientação sobre desenvolvimento infantil aos membros da comissão técnica.

Na Secretaria Municipal de Esportes (Semepp), são dois estagiários: um na equipe de atletismo e outro no time de vôlei feminino, este último, inclusive, conta com o trabalho de uma psicóloga, ex-estagiária e que foi contratada este ano, logo que concluiu o curso na Unoeste. Thays Mayara Alli de Andrade sempre gostou de esporte e entrou na graduação querendo unir as duas coisas.

“No último ano, optei pelo estágio nessa área, o que me oportunizou atuar com o esporte”. Sobre o trabalho com a equipe de vôlei, ela explica que primeiramente foi feito o acolhimento das atletas, pois muitas são de cidades distantes, até de outros Estados. “Participo de alguns treinos, observo o desenvolvimento delas e foco nas habilidades psicológicas”. Para Thays esse campo profissional está em expansão.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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