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Pimenta doce ajuda perder peso e não interfere na reprodução

Estudo científico ainda apresenta outro benefício que é o aumento do colesterol bom que elimina gorduras


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Foto: João Paulo Barbosa Pimenta doce ajuda perder peso e não interfere na reprodução
Márcia Adriana Miranda Moraes: mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Pimenta doce ajuda perder peso e não interfere na reprodução
Banca examinadora: doutoras Inês, Caliê e Alessandra
Foto: João Paulo Barbosa Pimenta doce ajuda perder peso e não interfere na reprodução
Márcia com as doutoras Caliê, Inês e Alessandra


Pensando em mulheres jovens que utilizam suplementos alimentares para redução de peso, estudo científico foi desenvolvido com a finalidade de analisar o capsiate. Essa substância ativa da pimenta vermelha auxilia na perda de peso, ao acelerar o metabolismo e faz o organismo consumir a gordura já armazenada. A utilização do suplemento extraído das pimentas doce cambuci e biquinho, em experimento com ratas wistar, confirmou a perda de peso; mostrou que não interfere na reprodução e ainda aumenta a taxa de ovulação; e que provoca o aumento do colesterol bom, o HDL – sigla que designa um tipo de lipoproteína, que ao transportar o colesterol no sangue elimina gorduras nas artérias.

O estudo foi realizado pela nutricionista Márcia Adriana Miranda Moraes, graduada pela Unoeste, onde retornou para fazer o mestrado em Ciência Animal. A defesa pública de sua dissertação ocorreu nesta segunda-feira (22), com elogios à sua produção científica e à orientação da Dra. Caliê Castilho, feitos pelas examinadoras doutoras Inês Giometti e Alessandra Melchert, que durante 12 anos lecionou na Unoeste e atualmente é pesquisadora vinculada à Unesp em Botucatu. Ambas estimularam a divulgação dos resultados em revista científica, em razão da qualidade da pesquisa e da produção da dissertação. A orientadora disse que o empenho máximo fez de Márcia uma aluna diferenciada.

Embora oriunda da nutrição, a autora do estudo se dedicou à histologia animal; parte da biologia que estuda os tecidos, suas funções e como se relacionam em relação ao funcionamento do organismo. No ano passado, Márcia utilizou as lâminas de experimento feito no ano anterior. Sua produção científica, no aspecto prático, ocorreu no Laboratório de Anatomia Patológica, instalado no Hospital Veterinário (HV) da Unoeste. Foram lâminas de órgãos específicos de 64 ratas alimentadas durante 12 semanas. Na metade do tempo, o grupo recebeu dieta normal e em outro houve indução da obesidade. Nas outras seis semanas, além dos grupos controle, os grupos magro e obeso receberam suplementação com capsiate.

Após os 84 dias, os animais foram anestesiados para coleta de sangue e eutanásia. Órgãos reprodutivos e as glândulas adrenais submetidas à análise morfológica, com os folículos classificados e contados; conforme relatou a autora da pesquisa no resumo da dissertação. Quanto aos resultados, pontuou que houve significativa elevação nos níveis de HDL nos grupos capsiate magro e obeso; que ocorreu espessura menor de endométrio no grupo magro e aumento de folículo secundário e corpo lúteo no grupo capsiate obeso; e que as regiões glomerular, reticulada e medular apresentaram espessuras menor no grupo capsiate magro em relação ao grupo controle magro.

A conclusão foi a seguinte: “O capsiate reduz a proliferação endometrial em ratas magras e obesas, aumenta o número de folículos secundários em ratas obesas e induz o aumento do HDL-colesterol”. Márcia foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. A orientadora Caliê Castilho disse que o estudo realizado com as ratas são experimentos que remetem para humanos, mas que os resultados apresentados ainda carecem de outras pesquisas para ratificar ou até contraditar os enunciados encontrados.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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