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Professora da Enfermagem obtém bolsa de treinamento no Japão

Capacitação está voltada para o fortalecimento de saúde materno-infantil no segmento da saúde pública


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Foto: João Paulo Barbosa Professora da Enfermagem obtém bolsa de treinamento no Japão
Diane: treinamento de 52 dias em Okinawa, no Japão
Foto: João Paulo Barbosa Professora da Enfermagem obtém bolsa de treinamento no Japão
Professora Diane com os doutores Guelfi e Fluminhan


Voltada à cooperação internacional, a Japan International Cooperation Agency (Jica) oferta mais um treinamento sobre saúde materno-infantil no segmento da saúde pública. Criada no começo dos anos 1950, numa iniciativa do governo, a agência mantém relações com diversos países, com a oferta de bolsas para profissionais de várias áreas. A enfermeira Diane de Vasconcelos Barrionuevo – na condição de especialista em enfermagem pediátrica e professora no curso de Enfermagem da Unoeste – inscreveu-se para participar da seleção e foi aprovada. É a primeira paulista selecionada para o treinamento e faz parte de um grupo de 11 participantes, incluindo outras duas brasileiras de Belo Horizonte e os demais são dos seguintes países: República Dominicana, Panamá, México, El Salvador e Guiné Equatorial.

Serão 52 dias em Okinawa, de 1º de julho a 30 de agosto. A viagem começará dia 29 deste mês em Presidente Prudente, com destino a São Paulo. Dia 30 será o embarque com destino a Doha, depois para Osaka e finalmente em Okinawa. Serão 39 horas de viagem e nove de espera nas conexões. Há todo um sacrifício de logística e da distância de marido e filhos, mas o entendimento é de que será compensador. “Do ponto de vista profissional e acadêmico, irei vivenciar uma nova cultura, não só do Japão, mas de todos os países participantes e todo o contexto no cuidado à saúde que estes desenvolvem, especialmente direcionado ao público materno-infantil, o que me trará maior autonomia e um novo ‘olhar’ ao cuidado. Do ponto de vista pessoal, se trata da realização de um sonho”, comenta.

O treinamento tem como título o fortalecimento de saúde Materno Infantil mediante atividades de saúde pública. Está pautado nos objetivos de desenvolvimento do milênio, estabelecidos em 2000, que são os de reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna e combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças. “Todavia, em muitos países estas metas não foram alcançadas, sendo que o Brasil alcançou a redução da mortalidade infantil. Desta maneira, o treinamento pretende implementar a saúde materno-infantil mediante o fortalecimento da promoção das atividades que possam ser desenvolvidas nos países participantes”, explica a enfermeira que antes de se formar na Unoeste trabalhou durante sete anos como auxiliar de enfermagem em Unidade Básica de Saúde (UBS).

Dentre as metas estabelecidas para esse treinamento, o maior foco de Diane está na visão geral de educação na formação de profissionais de enfermagem. As outras duas metas são: conhecer os sistemas de saúde e assistência médica do Japão e de Okinawa, principalmente a saúde materno-infantil, desde a 2ª Guerra Mundial até a atualidade; e obter visão geral da administração de saúde pública, assistência médica e bem-estar. Seu interesse pela capacitação surgiu de sugestão do marido, o policial militar Marcelo Barrionuevo que há cinco anos esteve no Japão, também em treinamento pela Jica, por indicação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. “Como ele eventualmente visita o site da agência, observou que havia esse curso direcionado à minha área e que eu possuía os requisitos para a inscrição”, conta.

“Como se tratava de um fim de semana prolongado, resolvi preencher todos os formulários e também confeccionar a apresentação de um informe de trabalho que solicitavam; bem complexo, por sinal! No dia útil seguinte, procurei a coordenadora da graduação, Maria Nilda Camargo de Barros Barreto, expondo meu interesse e a possibilidade do apoio da universidade. Fui então orientada a procurar o Dr. Fluminhan [Antonio Fluminhan Júnior, assessor de relações interinstitucionais da Unoeste], sendo prontamente e cordialmente recebida, me auxiliando na correção e finalização do preenchimento dos formulários necessários. Ele fez contato com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Dr Adilson Eduardo Guelfi para todo o processo de assinaturas, carimbos e selos necessários”, relata.

A documentação foi enviada ao escritório da agência em Brasília em 24 de abril e no dia 29 de maio recebeu e-mail informando ter sido aceita como bolsista. Neste mesmo e-mail me informaram que me enviariam a documentação pelo Correio. “Comuniquei imediatamente minha coordenadora e esta partilhou com muita felicidade essa conquista, se colocando à disposição para o que eu precisasse. Recebi a documentação no dia 4 de junho e levei aos doutores Fluminhan e Guelfi. Desde então, me deram diversas orientações”, diz a enfermeira que leciona a disciplina Saúde da Criança e Adolescente e acompanha alunos em aulas práticas em Estratégias de Saúde da Família (ESFs).

Antes de estudar na Unoeste e formar-se em 2011, cursou medicina na Bolívia, de 1995 a 1997. Fez duas especializações, em enfermagem pediátrica e auditoria e gestão em serviços de saúde, e no ano passado tornou-se se mestre em Ciência Animal, pela Unoeste. Sobre o treinamento no Japão, faz a seguinte exposição sobre suas expectativas: “Acredito que ao partilhar minhas experiências e expor as características da saúde em nosso país, estado e município, poderei contribuir com o grupo formado pelos países participantes. Quero vivenciar a realidade que está sendo proposta. Desta maneira, imagino que, ao retornar, poderei partilhar destas vivências com meus colegas, estudantes, equipes das ESFs e principalmente com a comunidade. Pretendo ainda escrever e publicar sobre esta experiência e propor projetos de extensão e pesquisas sobre o tema”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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