Estudos feitos na Unoeste ganham visibilidade internacional
Pesquisador dissemina informações no congresso mundial que reúne 620 representantes de 22 países em Brasília
No Congresso Mundial sobre Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que ocorreu de 12 a 17 de julho em Brasília e reuniu 620 representantes de 22 países em Brasília, a Unoeste ganhou visibilidade internacional por ocupar posição nacional de vanguarda nos estudos deste segmento, inclusive sendo a única instituição no Brasil que trabalha ensino, pesquisa e extensão em todos os níveis do ensino superior: graduação, especialização (pós-graduação lato sensu), mestrado e doutorado (pós-graduação stricto sensu) em Agronomia. A universidade esteve representada pelo pesquisador Dr. Edmar Moro, coordenador do curso de especialização, na condição de palestrante.
O presidente da Rede de Fomento à ILPF e também da multinacional Jhon Deere para a América Latina, Paulo Hermann, disse que a Unoeste está fazendo um trabalho fantástico, destacando essa sua fala na plenária do congresso, diante dos participantes. Para Moro, foi um momento muito gratificante e o grande ganho da universidade, neste evento, foi a visibilidade internacional, inclusive por ser referência nesses estudos no Brasil. O congresso teve a realização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio da Rede e vários patrocinadores. Moro apresentou os estudos realizados na Unoeste, numa das quatro abordagens dos temas centrais.
Numa outra, Hermann discorreu sobre cenário, mercado, perspectivas e perfil profissional nesse segmento. Carlos Alexandre Crusciol, da Unesp em Botucatu, falou sobre pesquisa em ILPF. O diretor executivo da Rede, William Marchió, discorreu sobre extensão. A abertura foi do presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes. O evento contou com várias sessões: as dos temas centrais e as de temas afins. Notícia publicada no site da Empraba, assinada pela jornalista Sandra Zambudio e com foco na palestra de Moro, informa que o estudo em ILPF na Unoeste surgiu da necessidade de recuperar áreas de pecuária extremamente degradadas no oeste paulista.
Então, a formação universitária em agronomia passou a trabalhar os alunos para mudar a realidade regional, promovendo a economia e proporcionando melhores condições de vida aos trabalhadores. Houve ajuda da Embrapa, especialmente do pesquisador João Kluthcousk, precursor do ILPF no Brasil e responsável técnico pela implantação desses sistemas em propriedades de agricultores no país. Moro contou em Brasília que foram inúmeras viagens técnicas para conhecer o sistema, em diferentes regiões brasileiras. Na região de Presidente Prudente, as primeiras fazendas que adotaram a ILPF se tornaram modelo para difundir o sistema para outros agropecuaristas.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste