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Óleo de canola tem propriedades benéficas para as pessoas

Óleo vegetal possui grandes concentrações de ácidos graxos, especialmente ômegas 3 e 6


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Foto: Gabriela Oliveira Óleo de canola tem propriedades benéficas para as pessoas
Elivelton Alves Lustre, da Agronomia, analisa a qualidade da semente de canola

 
Importantes para a nossa saúde, os óleos vegetais fornecem energia para o corpo, regulam o metabolismo e o funcionamento do intestino. Dentre os vários tipos de óleos existentes para o consumo humano pode se destacar o de canola, que possui grandes concentrações de ácidos graxos, especificamente os ômegas 3 e 6.

O óleo de canola tem propriedades importantes para o organismo, como a presença das gorduras monoinsaturadas. A coordenadora do curso de Nutrição da Unoeste, Marilda Moreira da Silva, destaca que as grandes quantidades de ômegas 3 e 6 presentes protegem o coração e previnem doenças cardiovasculares. “Esses nutrientes auxiliam no aumento do colesterol bom (HDL) e na diminuição do ruim (LDL)”. O óleo contém vitamina E, que protege as células contra os efeitos causados pelos radicais livres.

A nutricionista acrescenta que muitos trabalhos são desenvolvidos para observar os efeitos desse tipo de óleo. “Um dos resultados é que ele pode auxiliar no controle do diabetes tipo 2 quando aliado a uma dieta com baixo índice glicêmico [ou seja, com redução de açúcares]”. A canola precisa de climas temperados para se desenvolver, sendo cultivada em pequenas áreas da região sul do Brasil. Essa prática torna esse óleo mais caro que os demais, pois, na maioria das vezes, a semente utilizada na produção é importada de países como a Argentina e o Uruguai.

A Embrapa Trigo de Passo Fundo (RS) realiza estudos sobre a cultura, estabelecendo uma rede de contatos com instituições que têm a mesma linha de pesquisa, como a Unoeste, que integra o projeto desde 2009. O responsável pela iniciativa na universidade, Dr. Antonio Fluminhan Junior, explica que a região de Presidente Prudente (SP) é considerada uma área de transição entre o Sul e o Centro-oeste, por causa das suas condições climáticas. “São essas características que tornam os nossos experimentos relevantes, pois os resultados podem contribuir com a tropicalização da canola”.

O pesquisador comenta que são envolvidos alunos do curso de Agronomia da Unoeste. “Todo ano, a Embrapa Trigo nos envia diversas variedades para que sejam testadas. Até agora já conseguimos identificar a época de cultivo mais adequada (1ª quinzena de maio) e de colheita (2ª quinzena de setembro). Identificamos alguns genótipos de canola que são mais tolerantes ao estresse hídrico sofrido aqui, visto que o nosso clima é seco”.

Canola à mesa – Segundo Marilda, o óleo de canola pode ser utilizado no preparo de refeições ou nas saladas. Diferentemente do azeite, não perde suas propriedades quando aquecido. As gorduras vegetais são muito calóricas, sendo assim, é importante o consumo em quantidades reduzidas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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