Estudo avalia mutagenicidade de veneno para combater pulgas
Constatou-se ausência de capacidade mutagênica do indoxacarbe, corroborando resultados da literatura
Como o inseticida químico indoxacarbe é utilizado na medicina veterinária para o combate a pulga em pequenos animais. O efeito é rápido. O inseto apresenta sintomas de neurointoxicação, convulsões e paralisia, chega à morte em cerca de quatro horas. Diante do exposto, a médica veterinária Dayane Aparecida Francisco da Silva se sentiu estimulada em desenvolver estudo científico para avaliar a mutagenicidade do indoxacarbe em ratos e gatos. Os resultados obtidos corroboram com a escassa literatura sobre o assunto, ao constatar a ausência da capacidade mutagênica do inseticida.
A pesquisa levada a efeito no Hospital Veterinário e no Biotério Central da Unoeste teve seus resultados anunciados na tarde desta quarta-feira (16), por ocasião da defesa pública da dissertação produzida junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. A orientação foi da Dra. Rosa Maria Barilli Nogueira, com avaliação por suas colegas pesquisadoras Cecília Braga Laposy e Rita de Cássia Collicchio Zuanase, da Faculdade de Jaguariúna (FAJ). Dayane foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal.
No resumo do trabalho científico consta que os pesticidas são venenos intencionalmente dispersos no ambiente para o controle de pragas e, com sua persistência nesse meio podem induzir a toxidade em seres humanos e animais. Indoxacarbe é um inseticida, oxidiazínico que apresenta atividade sobre insetos da ordem lepidóptera. No tratamento contra pulgas em pequenos animais, o indoxacarbe tem demonstrado uma alta atividade inseticida associada a esses ectoparasitas.
Veja o resumo completo na matéria da página da Pós Unoeste.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste