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Estudo recomenda termografia para complementar exame clínico

Aumento de temperatura gera estresse térmico que reduz ingestão de alimentos e diminuição da reprodução animal


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo recomenda termografia para complementar exame clínico
Guilherme Pepino Bastos obtém o título de mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Estudo recomenda termografia para complementar exame clínico
Composição da banca: doutores Bremer Neto, Chacur e Gabriel Filho
Foto: João Paulo Barbosa Estudo recomenda termografia para complementar exame clínico
Bastos com os doutores Chacur, Gabriel Filho e Bremer Neto

Estudo sobre variações fisiológicas da temperatura da superfície da glândula mamária, vulva, pelve, tórax e abdômen com termografia digital por infravermelho em vacas de leite da raça holandesa, resulta na recomendação de uso rotineiro dessa biotécnica de registro gráfico de temperaturas para complementar exame clínico dessas áreas do corpo. A sugestão leva em consideração que o exame por termografia não apresenta riscos, não é invasivo, não causa estresse e possui acurácia para mensurar a temperatura da superfície da pele; possibilitando controle através do manejo.

Conforme o autor do estudo, o médico veterinário Guilherme Pepino Bastos, na produção animal o aumento de temperatura gera estresse térmico, provocando redução na ingestão de alimentos e diminuição da reprodução. Daí o interesse pela pesquisa sobre variações fisiológicas das temperaturas de superfície de tais órgãos, realizada numa propriedade no município de Ribeirão dos Índios (SP), na região de Presidente Prudente que é de clima tropical. Foram utilizadas 18 vacas multíperas (que deu a luz algumas vezes) em período de lactação; com avaliações das temperaturas e da umidade relativa do ar.

“As áreas do corpo examinadas pela termografia por infravermelho apresentaram temperaturas distintas, em uma mesma colheita de dados, mostrando variações fisiológicas de temperatura que auxiliam na avaliação clínica de cada uma das áreas examinadas. A temperatura ambiente e a umidade relativa do ar influenciam na temperatura retal e de áreas da superfície do corpo. As imagens termográficas foram salvas e processadas com facilidade, rapidez e de forma prática, recomendando-se o uso da termografia por infravermelho de rotina como exame de imagem complementar ao exame clínico da glândula mamária e de áreas do corpo em vacas de leite”, pontuou.

A pesquisa foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. Bastos teve a orientação do Dr. Marcelo George Mungai Chacur que recebeu na banca de avaliação seus colegas Hermann Bremer Neto e Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, da Unesp em Tupã. Feita a defesa pública na manhã desta sexta-feira (25), Bastos foi aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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