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Hormônio do crescimento provoca efeito no ciclo reprodutivo

Fato que independe de estar associado ao exercício resistido, conforme experimento científico com ratas wistar


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Foto: João Paulo Barbosa Hormônio do crescimento provoca efeito no ciclo reprodutivo
Ronaldo Sena e Silva durante a banca de defesa pública
Foto: João Paulo Barbosa Hormônio do crescimento provoca efeito no ciclo reprodutivo
Banca examinadora: doutoras Isabele, Inês Cristina e Francis
Foto: João Paulo Barbosa Hormônio do crescimento provoca efeito no ciclo reprodutivo
Silva com as doutoras Inês Cristina, Francis e Isabele

Por uma questão estética e com o objetivo de acelerar os resultados de exercícios físicos resistidos, existem pessoas que utilizam o hormônio do crescimento, também conhecido pela sigla GH, de growt harmone. Fato que estimulou o fisioterapeuta Ronaldo Sena e Silva, com a orientação da Dra. Inês Cristina Giometti, a promover experimento científico com ratas wistar, no qual ocorreram as constatações de que o uso do GH na dosagem de 0,02 unidade por quilo, associado ou não ao exercício físico, interfere no ciclo reprodutivo.

Embora de uso controlado, existem mulheres que usam o GH de forma indiscriminada, geralmente frequentadoras de academias. Portanto, associando uso do hormônio e exercícios de resistência, no afã de obter massa muscular. Com essa explicação, a orientadora disse que o estudo voltou-se para mimetizar essa situação que acontece e verificar se tem algum efeito reprodutivo. “O resultado é que altera o ciclo reprodutivo, considerando o uso do GH e o uso de carga física, juntos ou apenas o hormônio”, comentou.

O estudo remete para a questão de que, neste caso, mulheres não devem fazer uso do hormônio do crescimento sem recomendação médica, especialmente se estiverem na fase reprodutiva; ainda que o estudo sugira outras pesquisas. A dissertação resultado do estudo foi levada à defesa pública na manhã desta sexta-feira (25), com Silva justificando a importância da construção de conhecimento científico para orientar as pessoas sobre o uso do GH que, dependendo da forma, pode gerar efeitos colaterais.

O experimento ocorreu com 40 ratas distribuídas em quatro grupos, sendo o controle, o de exercício resistido (saltos em água com 50% de peso corporal), o com administração de GH e o com exercício resistido e GH. O estudo foi desenvolvido no Biotério Central da Unoeste e no Laboratório de Patologia do Hospital Veterinário, para verificar o uso do GH, associado ou não ao exercício resistido, no ciclo estral, na dosagem do estradiol e progesterona e na espessura do endométrio.

Houve a redução do número de ciclos das ratas, sem alterar a concentração de estradiol e progesterona e nem a espessura do endométrio, conforme pontuou o autor da pesquisa perante a banca examinadora, formada pelas doutoras Inês, Francis Lopes Pacagnelli e Isabele Picada Emanuelli, do Centro Superior de Ensino de Maringá (Cesumar). Silva foi aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal, junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal e outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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