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Probiótico extraído da levedura de cana ameniza o estresse

Também faz aumentar o nível de testosterona e, consequentemente, melhora a quantidade de espermatozoide


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Foto: João Paulo Barbosa Probiótico extraído da levedura de cana ameniza o estresse
Rodrigues: aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Probiótico extraído da levedura de cana ameniza o estresse
Banca examinadora: doutores Isabele, Bremer Neto e Caliê
Foto: João Paulo Barbosa Probiótico extraído da levedura de cana ameniza o estresse
Rodrigues com os doutores Bremer Neto, Caliê e Isabele

Desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, experimento científico mostra que o probiótico mananoligossacarídeos – extraído da levedura de cana-de-açúcar, conhecido como MOS e que contribui para o equilíbrio da população bacteriana no intestino – resulta no combate ao estresse e no aumento do nível de testosterona, o que, por consequência, melhora a quantidade de espermatozoide. O estudo foi feito pelo enfermeiro Luiz Eduardo Rodrigues, orientado pelo Dr. Hermann Bremer Neto.

Conta o orientador que no estudo foram utilizados ratos como modelo experimental, para analisar o efeito do probiótico no aparelho reprodutor. A intenção era saber se haveria melhora na concentração de cortisol, hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais – de grande importância para o funcionamento perfeito do corpo – e indicativo de estresse. Também se melhoraria a testosterona, o principal hormônio androgênico que influencia o comportamento e desempenho sexual dos homens.

O probiótico foi administrado na ração de ratos machos wistar, em fase de crescimento. Com a inclusão do produto na ração, em três diferentes quantidades buscou-se respostas às inquietações que resultaram na problematização da pesquisa. Constatou-se que o probiótico diminuiu o cortisol, minimizando o efeito do estresse e antecipando os parâmetros reprodutivos medidos. Foi medida a testosterona e quantificadas as células de espermatozoide.

O estudo inédito, considerando a utilização de mananoligossacarídeos, carboidrato não digestível que funciona como fibra de parede do aparelho digestivo, eficaz contra as bactérias nocivas. A utilização do produto para tais fins e a utilização em humanos depende de outros estudos, com benefícios, para homens de meia idade, devido o aumento da testosterona, cujos níveis diminuem com a idade, e a redução do cortisol; indicativo de maior produção de espermatozoide.

Juntamente com Bremer Neto, estiveram na banca de avaliação as doutoras Caliê Castilho e Isabele Picada Emanuelli, convidada pelo Centro Superior de Ensino de Maringá (Cesumar). Rodrigues foi aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste, instituição onde fez a graduação em Enfermagem e pós-graduação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), atualmente prestando serviços na UTI Coronariana do Hospital Regional (HR) e lecionando no Colégio Unoeste, onde é supervisor de estágio no curso técnico de Enfermagem.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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