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Mostra possibilita avaliar a evolução tecnológica do rádio

Inicialmente, os aparelhos receptores eram grandes, geralmente instalados na sala e com a audiência coletiva


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Foto: João Paulo Barbosa Mostra possibilita avaliar a evolução tecnológica do rádio
Mostra de aparelhos antigos de rádios receptores
Foto: João Paulo Barbosa Mostra possibilita avaliar a evolução tecnológica do rádio
Instalação da mostra, pelo professor Pantaleão
Foto: João Paulo Barbosa Mostra possibilita avaliar a evolução tecnológica do rádio
Rádios valvulados estão expostos na mostra

Seguindo a premissa de quanto se conhece o passado, torna-se melhor a compreensão do presente e isso permite reflexões sobre o futuro de determinado fenômeno ou objeto, a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste mantém vínculo de parceria com a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) de Presidente Prudente para usufruir das exposições itinerantes de peças do acervo da Fundação Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antônio Sandoval Netto. No momento, a universidade recebe e disponibiliza para a comunidade acadêmica a mostra “A evolução do rádio”, instalada nesta terça-feira (2) no hall do acesso ao piso do bloco B-3, no campus II.

Antigos receptores poderão ser vistos até o dia 25 deste mês, sendo cinco rádios valvulados, de fabricações artesanal e industrial, incluindo um produzido na Argentina, de marca Esculelas Sudamericanas, adquirido na década de 1930 em Buenos Aires pela família pioneira dos Furquins; e doado ao museu, em 1995, pelo doutor Renato Luiz Furquim. Cada aparelho exposto está devidamente identificado, inclusive com as datas de fabricação nas décadas de 30 e 40. O organizador da mostra, professor Josué Pantaleão, disse que a proposta de trazer o museu para a universidade é interessante, por possibilitar aos visitantes uma avaliação da evolução tecnológica.

“No começo do ano letivo de 2015, mostramos câmeras fotográficas e foi grande o interesse de alunos, professores, funcionários e visitantes. Esperamos idêntica curiosidade em relação ao rádio; com visitação em três períodos: manhã, tarde e noite”, comenta Pantaleão, que cadastrou o projeto de extensão em nome do curso de Artes Visuais, da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp), e dos cursos de Jornalismo e Publicidade, da Faculdade de Comunicação Social (Facopp).

Conforme o professor de Radiojornalismo Homéro Ferreira, a mostra de rádios antigos é uma oportunidade para ver como eram os aparelhos receptores, logo após a 1ª Grande Guerra Mundial, quando o rádio deixou de ser de uso exclusivo mercantil e militar, respectivamente na comunicação entre portos e navios em alto mar, e para orientação nos deslocamentos de tropas e solicitação de suprimentos bélicos, alimentares e medicamentosos. Explica que os rádios eram grandes devido à utilização da válvula (vidro), como um dos componentes eletrônicos. Algo que mudou depois de 1947, quando foi inventado o transistor, permitindo então a fabricação do rádio portátil (a pilha).

Dentre os inventos e avanços que beneficiaram o rádio, estão ainda o chip, o celular e a internet. Basicamente, o chip permitindo aparelhos transmissores e receptores cada vez menores; o celular para transmitir informações de qualquer lugar, no exato momento em que o fato acontece, além de utilizado como receptor; e a internet que ampliou a audiência de local para global, pelo sistema on-line, e o rádio exclusivo da rede mundial de computadores, tanto para transmissão quanto para recepção, chamado de webradio. O rádio está entre as plataformas de mídia mais acessadas do Brasil que é o segundo país com maior número de emissoras: mais de 9 mil. Os Estados Unidos são os primeiros, com 12 mil.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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