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Dedicação à pesquisa desde cedo amplia chance de obter bolsa

Recentes aquisições de fomento da Fapesp na área de agronomia são exemplos do interesse em fazer a  diferença


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Foto: João Paulo Barbosa Dedicação à pesquisa desde cedo amplia chance de obter bolsa
Echer e Peres acompanham o desenvolvimento do cultivo de algodão

Atualizada em 22/02/2017

As mais recentes obtenções de bolsas junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por dois estudantes, um da graduação e outro do mestrado em Agronomia na Unoeste, são exemplos de que: quanto mais cedo se envolver com a pesquisa, maior a chance de obtenção do aporte financeiro. E numa sucessão de causa e efeito, são alunos modelos em fazer diferença na graduação ou na pós-graduação. O pesquisador Fábio Echer tem se empenhado, assim como outros professores, em estimular a iniciação científica como uma das atividades extracurriculares, visando proporcionar o diferencial, por ir além da obtenção do diploma que é igual para todos.

Carlos Felipe dos Santos Cordeiro e Vinícius José de Souza Peres são os mais novos contemplados com bolsa da Fapesp, respectivamente envolvidos em iniciação científica e no mestrado. Ambos estão desenvolvendo suas pesquisas na Fazenda Experimental da Unoeste, no município de Presidente Bernardes (SP). Cordeiro, do 5º termo, está testando adubação nitrogenada da soja em áreas de primeiro e de segundo ano de cultivo. Fez o primeiro plantio no final de 2015 e o segundo no final de 2016, para traçar comparativos. Geralmente no primeiro, o ambiente hostil do solo impede a fixação de nitrogênio de forma eficiente.

No segundo, ocorre a eficiência por conta de já estar estabelecida a bactéria que fixa o nitrogênio do ar no solo. A fixação biológica representa economia ao produtor, por não precisar fazer a adução nitrogenada ou, se precisar, será menos quantidade de fertilizante. Normalmente, os órgãos oficiais não recomendam a adubação nitrogenada na cultura da soja, por ser uma leguminosa e teoricamente autossuficiente em nitrogênio. Porém, verifica-se que em áreas novas de soja, implantadas após pastagem degradada, há sim uma resposta à adubação nitrogenada. Nessa sua pesquisa em microbiologia agrícola, Cordeiro recebe a bolsa como incentivo para desenvolver a pesquisa em busca de benefícios aos produtores e comenta que fazer parte do Grupo de Estudos do Algodão (Gea), embora esteja atuando com soja, representa expressivo ganho acadêmico que, certamente, fará diferença em sua formação profissional.

Além da bolsa Fapesp, Peres recebe da Fundação Agrisus recursos para despesas de custeio do projeto de pesquisa que consiste no manejo da adubação potássica do algodão, com o objetivo principal de avaliar o sincronismo de liberação desse mineral aplicado antecipadamente na braquiária. Pelo sistema de cultivo em sucessão, primeiro faz a adubação do potássio no capim, visando maior produção de matéria seca. Passados 30 dias da dessecação, ocorre a semeadura do algodoeiro. Na medida em que o tempo passa, ocorre a liberação de potássio da palhada, que é absorvido pelo algodão.

O procedimento resulta em algumas vantagens, como a menor perda de água por evaporação do solo, devido à cobertura pelo capim; adubação de planta de cobertura; maior volume de palha que protege o solo por mais tempo e ainda reduz a infestação de plantas daninhas. Além do mais, conforme Echer, ocorre a redução de uma operação mecanizada durante o ciclo da cultura, que depois de instalada requer o controle de pragas e doenças; e numa situação de aperto, como ocorre em períodos de chuva, o produtor terá maior flexibilidade operacional.

O experimento desenvolvido por Peres envolve alunos do 3º ao 5º termo da graduação em Agronomia, inseridos em iniciação científica: Giuliano Oliveira Carnevalli Baltazar, Rafael de Senna e Silva, Bruno de Senna e Silva, Bruno Poloto Lopes e Guilherme Dias Batista, também vinculado ao Gea. Os projetos de pesquisa orientados pelo Dr. Echer têm o apoio da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa). Sobre os experimentos com algodão, está previsto para o dia 17 de março a realização de um Dia de Campo, com o envolvimento de estudantes e produtores rurais.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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