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Estudante de Biomedicina tira muito proveito de intercâmbio

Foram três disciplinas, pesquisa, estágio, viagens, publicações e participações em congressos e workshop


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Foto: Mariana Tavares Estudante de Biomedicina tira muito proveito de intercâmbio
Maikiane retornou aos estudos na Unoeste nessa segunda-feira (20)

A estudante do curso de Biomedicina Maikiane Aparecida Nascimento extraiu o máximo proveito de intercâmbio na Europa, proporcionado pelo Programa de Bolsas Ibero-Americanas, ofertado pelo banco Santander em convênio com a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), a mantenedora da Unoeste. Ela fez três disciplinas, estudou inglês e francês, fez pesquisa científica, estágio em laboratório, participações em workshop e dois congressos, com apresentações de três trabalhos que resultaram em publicações. Ao maximizar as oportunidades, ainda teve tempo para viajar e conhecer cidades de nove países: Portugal, Espanha, Itália, França, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Alemanha e Áustria.

Maikiane foi para a centenária Universidade do Porto, fundada em 1911. Foi recebida na Faculdade de Farmácia, na condição de oferecer disciplinas congêneres as da biomedicina. Fez as disciplinas de toxicologia, hematologia e saúde pública. Também fez inglês e português. Conta que o contato com a língua inglesa é muito grande e se torna uma necessidade para acompanhar as aulas. É o idioma utilizado em textos, vídeos, seminários e congressos; além de compor toda bibliografia. “O francês fiz como uma segunda opção, para completar a grade”, comenta a estudante que foi para a Europa em setembro do ano passado e retornou agora em fevereiro.

Esteve inserida em pesquisa científica, com estudos sobre bactérias resistentes. Fez estágio no Laboratório de Microbiologia. Conseguiu apresentar três projetos de iniciação científica desenvolvidos na Unoeste, com a orientação da professora doutora Daniela Vanessa Moris. O projeto sobre questões de tratos naturais relacionados ao fungo Candida spp foi apresentado no Encontro de Jovens Investigadores da Universidade do Porto (IJUP). Outros dois projetos, sobre estudo de resistência de espécies de Candida e paracoccidioidomicose no oeste paulista, foram apresentados no Congresso Nacional de Microbiologia, Doenças Infecciosas e HIV, realizado pela Associação Portuguesa de Microbiologia, em Coimbra.

Também participou do Workshop de Genética, realizado pela prefeitura da cidade do Porto, destinados aos professores da rede pública que trabalham com essa ciência no ensino médio. “Aproveitei o máximo que pude, para enriquecer meu currículo e pelo motivo de ter o interesse de ser uma pesquisadora”, revela e conta que deixou as portas abertas para futuramente fazer mestrado e doutorado, caso consiga bolsa e assim que terminar o curso de Biomedicina, no qual está no 5º termo, na condição de bolsista pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Empenhada em seu projeto futuro, no retorno da Europa já está envolvida em dois novos projetos de iniciação científica.

Durante a estadia na cidade do Porto dividiu apartamento com uma portuguesa e uma brasileira: Adriele de Souza Gomes, também estudante da Unoeste, do curso de Medicina Veterinária. “Foi muito proveitoso conviver com os portugueses e poder conhecer a cultura deles. Encantei-me com o fado, gênero musical português que é cultivado nas universidades com as Tunas, que são grupamentos de músicos e cantores. O fado é lindo de ver”, diz e também fala da culinária, com encantamento sobre os doces e, dentre eles, o Pastel de Belém.

Apreciou o bacalhau e também a feijoada portuguesa, feita com vários tipos de legumes e carnes (frango, pato e coelho) incluindo a alheira, um enchido típico da culinária portuguesa, tipo chouriço ou linguiça feita com uma espécie de pasta formada por diversos tipos de carne, pão e condimento, principalmente com bastante alho. A convivência com outras culturas também contou muito para uma nova forma de ver o mundo. Na universidade e nas viagens conviveu com pessoas de várias nacionalidades. Comenta que conheceu lugares incríveis, a preços irrisórios. Agradece ao Santander e a Unoeste pela bolsa.

Num comparativo entre os estudos lá e aqui, afirma que a metodologia brasileira instiga o pensar. “Nisso posso dizer que a Unoeste está muito na frente”, pontua e avalia que a resolução de problemas no dia a dia, incitada pelos professores, valoriza o lado prático; quando na Europa ocorre o aposto, onde o aluno é obrigado a debruçar nos livros e procurar o conhecimento por si mesmo. O que, para Maikiane, na teoria parece ideal, mas na prática não funciona.

Para a futura biomédica, a afetividade dos professores é estimulante para que os alunos possam subir os degraus do conhecimento. Em termos de apoio, cita com gratidão o suporte de sua orientadora, mesmo a distância, para que apresentasse os trabalhos nos congressos. Também menciona o permanente apoio do assessor de relações interinstitucionais da Unoeste, o Dr. Antonio Fluminhan Júnior. Conta que em sua ida para Portugal e no seu retorno para acertar suas aulas contou com a atenção do coordenador do curso, Dr. Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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