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Estudo em Portugal ajuda na proposta para restaurar museu

Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo obtém contribuições em universidade portuguesa para projeto em Presidente Prudente


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo em Portugal ajuda na proposta para restaurar museu
Adriana Lie Hashinaga fez intercâmbio em Portugal

A estudante Adriana Lie Hashinaga retorna de intercâmbio em Portugal, pelo Programa de Bolsas Fórmula Santander. Ela passou o semestre na Universidade de Évora, onde fez disciplinas relacionadas a museus. Escolha feita por causa de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Arquitetura e Urbanismo na Unoeste, no qual propõe a restauração do museu de Presidente Prudente. Conta que viveu experiências muito ricas para sua vida profissional e pessoal. O que mais a impressionou foi como os europeus incentivam os jovens para a cultura de preservação da memória histórica.
 
Selecionada entre 695 estudantes da Unoeste para receber uma bolsa de estudos no exterior pelo banco Santander, Adriana chegou à Évora em fevereiro deste ano e agora está de volta. Conta que foi possível fazer duas disciplinas e não fez mais devido ao conflito de horários. Porém, estudou exatamente o que pretendia, por contemplar seu projeto de finalização do curso neste ano, que propõe a restauração da sede da Fundação Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antônio Sandoval Netto. Estudou museologia, na graduação; patrimônio museológico e construção da memória, no mestrado.
 
“Aprendi muita coisa, pois aqui não temos disciplina de museologia. Lá eles preservam muito a história; diferentemente daqui. Por exemplo: aprendi sobre ambientes que eu não sabia que existe em museu. É o caso da sala de expurgo, para serviços como remoção de fungos em obras de artes”, pontua. Quanto ao incentivo europeu sobre a memória histórica, Adriana comenta sobre a gratuidade ou o desconto para os estudantes nas visitas a museus; o que também ocorre com espetáculos culturais. Além de ter viajado por Portugal, estevem em Berlim, Paris, Barcelona e Marrocos.
 
Sem nunca ter feito viagem internacional e nem ficado longe da família, a acadêmica conta que o intercâmbio foi um aprendizado por ter que se virar sozinha, incluindo as tarefas domésticas. Dividiu casa com brasileira do Paraná, com gostos gastronômicos semelhantes; portuguesa que tinha preferência por sopa; e russa que consumia muitos legumes e não comia carne vermelha. Como também era a única que não falava português, a comunicação com ela ocorria na língua inglesa. Teve uma brasileira que Adriana conheceu em Évora, que foi sua companheira de viagem para a Alemanha.
 
“Todos os estudantes que receberam bolsa do Santander estiveram no final do ano passado no treino livre do GP Brasil de Fórmula 1. A Amanda Camargo estava lá, mas não foi nessa ocasião que a conhece. Foi depois, em Évora. Ela é de Indaiatuba [região de Campinas] e estuda em uma universidade pública. Acho que eu era a única brasileira de uma universidade particular, sendo os outros de instituições estaduais e federais”, diz e conta que foi bem acolhida pelos portugueses. Porém, pelos traços da origem japonesa, eles chegavam falando em inglês e ficavam admirados com a reposta em português.
 
Embora tenha gostado e tirado o máximo de proveito dos estudos em Portugal, o comparativo leva ao pensamento de que estudar arquitetura e urbanismo no Brasil é melhor, pelo conteúdo e pelo tempo de cinco anos, dois a mais que lá. Ainda comparativamente com a universidade onde esteve, com uma estrutura que vem sendo construída há mais de 450 anos, entende que a Unoeste, em seus 45 anos, não fica atrás e que tem ampliado sua estrutura, a exemplo da instalação da Maquetaria. Também destaca o fato dos professores terem vivência de mercado.
 
Sobre a arquitetura na Europa, teve a oportunidade de ver as clássicas e contemporâneas; sendo que cada cidade tem uma característica arquitetônica. “Valeu a experiência. Viajar é muito bom, mas voltar para casa é melhor ainda. Uma das coisas que aprendi foi valorizar mais o nosso país. Todos os países têm seus problemas, assim como o nosso, mas eu não trocaria o Brasil, talvez apenas para estudar”, avalia Adriana e agradece ao Santander e a Unoeste pelo intercâmbio, incluindo o apoio do assessor de relações interinstitucionais Dr. Antonio Fluminhan Júnior e da coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da universidade, Marcela do Carmo Vieira.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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