Projeto Anjos da Unoeste é expandido para todos os cursos

Imagine-se na sala de espera de um consultório médico cheio de gente... O que você prefere: conversar com alguém que está ao seu lado ou ficar no celular interagindo nas suas redes sociais? Para a maioria das pessoas, a resposta é a segunda opção, isso porque, essa tecnologia que está na palma das mãos é um dos principais obstáculos para o relacionamento interpessoal. Ou seja, ao mesmo tempo em que podemos falar com quem está longe, nos afastamos daqueles que estão próximos. Diante desse cenário, a universidade acredita que os bons profissionais precisam ser, antes de qualquer coisa, bons seres humanos e, por isso, idealiza o projeto Anjos da Unoeste.

De acordo com o diretor das Faculdades de Medicina, Dr. Gabriel de Oliveira Lima Carapeba, os futuros médicos foram os primeiros a receberem a ação, que teve início no primeiro semestre de 2018. Nesta terça-feira (18), ele apresentou a proposta do projeto aos coordenadores dos demais cursos de graduação da universidade, durante reunião da Pró-reitoria Acadêmica (Proacad). “A nossa intenção é expandir essa ideia para toda a universidade e, em breve, difundir também para a comunidade externa”.

Em relação à dinâmica do projeto, ele comenta que são realizados encontros mensais, dirigidos por um professor, coordenador ou diretor da graduação. “Contamos ainda, com a presença de alunos, normalmente, representantes de cada termo. Esses estudantes também convidam mais dois acadêmicos para integrar a atividade que promove um diálogo sobre as emoções e as histórias de vida. É importante destacar que esse envolvimento é espontâneo, ou seja, caso o representante de sala não tenha interesse em integrar o grupo, outro estudante da turma pode participar”.

Foto: Decom/Unoeste

Carapeba destaca ainda, que essa iniciativa vem ao encontro das ações de prevenção ao suicídio, desenvolvidas pela universidade, pois oferece orientações aos acadêmicos, para que deem apoio para quem estiver precisando de ajuda. “O estudante não tem obrigação ou dever nenhum de curar ou tratar o amigo, colega ou parente, mas, se pelo menos souber o que fazer diante de quem esteja pensando em atentar contra a própria vida já é um grande passo”, conclui.

Apresentações – Durante a reunião dos coordenadores, Ana Paula Domeneghetti Parizoto Fabrin, docente da instituição que atua no Serviço Universitário de Apoio Psicopedagógico (Suapp), apresentou algumas informações sobre o site da universidade Suicídio Não. Além disso, Samuel Augusto Ferreira Aurelio, professor do curso de Medicina da Unoeste e psiquiatra que coordena o internato em saúde mental fez também considerações sobre o assunto.