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Visita à exposição de Da Vinci fortalece estudo científico

Aluno de História desenvolve pesquisa sobre um dos maiores artistas do Renascimento e recebe patrocínio de instituto para fazer pesquisa de campo em museu


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Foto: Cedida Visita à exposição de Da Vinci fortalece estudo científico
Bruno durante visita à exposição Leonardo da Vinci - 500 anos de um gênio

Considerado um gênio e o maior artista do Renascimento, Leonardo da Vinci, mesmo após 500 anos de sua morte, continua despertando o interesse em jovens pesquisadores. Ele ficou popularmente conhecido por sua arte de pintar, dentre elas a tão famosa Mona Lisa, mas o título de gênio vem também de seus outros atributos, como cientista, por exemplo, autor de importantes estudos em diferentes áreas do conhecimento. Por conta da importância histórica e dos mistérios que ainda cercam Da Vinci, ele se tornou o foco da iniciação científica produzida pelo aluno Bruno Victor Lourente, do curso de História da Unoeste.

“Da Vinci Diante Polímatas e o Homem em seu Contexto Histórico” é o tema do estudo desenvolvido por Bruno e orientado pela professora doutora Luli Hata. O estudante conta que a pesquisa busca aproximar a sociedade dos feitos dessa figura historicamente marcante, “trazendo investigações do passado, possibilitando o indivíduo relacionar e aprender com a própria história da humanidade dentro do contexto sociocultural da vida de Leonardo Da Vinci, no período renascentista”, comenta o acadêmico que trabalha com aspectos e bases do passado para com a sociedade atual.

Um dos motivos que o levou à escolha do tema foi uma lembrança da própria infância, um episódio do programa Castelo Ra-Tim-Bum, o qual relacionava a vida e obra de Da Vinci. “Desde então foi muito marcante em minha vida, já que sempre tive a curiosidade de saber quem era aquele homem gênio tão misterioso”.
Sua iniciação científica lhe proporcionou a oportunidade de visitar o Museu da Imagem e do Som de São Paulo, o qual recebe a exposição Leonardo da Vinci - 500 anos de um gênio. A pesquisa a campo contou com o patrocínio do Instituto José Lemes Soares e teve como objetivo investigar os meios de tecnologia imersivas. “O instituto acredita ser muito importante contribuir com a educação, extensão e pesquisa para com o jovem acadêmico, dando a possibilidade de difundir conhecimento, experiência e vivências, contribuindo para o meio acadêmico e a sociedade”, ressalta Bruno.

No museu, o estudante investigou detalhes em fontes secundárias que, segundo ele, só poderia encontrar em citações de livros ou em artigos. “O contato e a experiência imersiva mostram uma fantástica viagem ao passado e ao mesmo tempo tão presentes em nosso tempo atual, como os projetos de engenharia militar, hidráulica, relacionadas também à arquitetura, desenhos de anatomia do corpo humano, entre projetos de máquinas voadoras, dentre tantos outros. A análise faz com que realmente imergimos na história de cada referência das obras, ganhando vida com tecnologia. O passado e o presente de mãos dadas”, acrescenta.

Seu intuito com a iniciação científica é prosseguir com um artigo para publicar em revistas da área. “Meu maior interesse é poder contribuir com o campo acadêmico e dar visibilidade, relevância não somente no campo científico, mas para a sociedade”, ressalta.

A professora doutora Luli Hata pontua que a elaboração de um projeto de pesquisa exige o conhecimento prévio do objeto de estudo, pois só é possível delinear o problema da pesquisa a partir de uma aproximação anterior. “Nesse sentido, a visita de Bruno à exposição de Da Vinci foi fundamental, na medida em que ele pôde aproximar-se do que se chama de estado da arte, isto é, da fortuna crítica em torno de uma obra. Evidentemente, a exposição não esgota todos os estudos acerca de Da Vinci, mas traz um dos vieses e permite que o visitante veja o trabalho de Da Vinci com lentes ampliadas, literalmente”, comenta a docente, reforçando que para um historiador as fontes primárias são as mais interessantes como material de pesquisa (documentos e quadros originais).

A visita, segundo ela, revela a disposição e a promessa de formação de um pesquisador tenaz, que não vê obstáculos para realizar seus estudos. “Conseguiu apoio financeiro para realizar a visita ao MIS, tão logo soube da exposição. Tem se mostrado disciplinado nas leituras e posso afirmar que mostrou um desenvolvimento extraordinário no processo de elaboração do projeto”, relata a Dra. Luli, reforçando que a pesquisa está vinculada ao Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão (Nupeex) da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp).

Sobre o desenvolvimento de pesquisa científica durante a graduação, a professora acredita ter grande contribuição na formação. “É nesta atividade que se tem contato com as mais recentes informações, abordagens e produções científicas da sua área de conhecimento, ou mesmo de outras. Dependendo do objeto de estudo, pode haver a necessidade de interdisciplinaridade, o que amplia os horizontes e a visão do estudante. A iniciação científica, portanto, é a oportunidade de crescimento exponencial do estudante em termos acadêmicos e também profissionais”, finaliza.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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