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Fonoaudiologia realiza orientações em evento acadêmico

Estudantes de Pedagogia recebem informações sobre o Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) e ruído em sala de aula


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Foto: Erika Foglia Fonoaudiologia realiza orientações em evento acadêmico
Palestras realizadas pelos futuros fonoaudiólogos iniciaram na segunda (22) e prosseguem até sexta-feira (26)


Nesta quarta-feira (24), é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído. Como comemoração, o curso de Fonoaudiologia da Unoeste realiza a 21ª Semana de Prevenção dos Distúrbios da Comunicação Humana. As atividades iniciaram na segunda (22) e prosseguem até sexta-feira. (26). Neste ano estão um pouco diferentes, envolvendo a interdisciplinaridade com orientações aos estudantes de Pedagogia sobre o Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) e o ruído em sala de aula.
 
De acordo com a professora Meire Judai que está entre as organizadoras da iniciativa, a cada edição é escolhida um tema diferente para ser trabalhado no evento e, em 2019, a prevenção e o investimento na formação profissional dos futuros pedagogos foi o mais apoiado. “Um dos maiores problemas que acometem as crianças em fase de aprendizado é a questão do ruído em sala de aula e de como os sons são processados. Não como são ouvidos quantitativamente, mas, sim, a qualidade desse som, como ele chega ao sistema nervoso central e como é interpretado. Muitas crianças, apesar de ter a audição quantitativamente adequada, podem ter alteração na qualidade, no processamento dos sons, e isso gera problemas de compreensão com o ruído competitivo no fundo da sala, por exemplo”, explica.
 
A professora salienta ainda que as crianças podem apresentar desatenção e dificuldade de aprendizagem por conta desses problemas em sala de aula. “Muitas vezes, o professor, que é aquele que lida diretamente com o aluno, não tem essa noção. É aí que entra a importância de desenvolvermos esse tipo de atividade, em que os futuros profissionais da pedagogia recebem orientações, justamente, para que eles comecem a ter esse olhar diferenciado. Algumas observações são simples e podem ser detectadas rapidamente através da própria reação da criança, observando quais as dificuldades e as alterações que podem causar o distúrbio do processamento auditivo.”
 
Por meio das palestras, os acadêmicos do 5º termo de Fonoaudiologia desenvolvem orientações aos alunos de todos os termos do curso de Pedagogia da Unoeste não somente sobre a audição e como funciona o sistema auditivo, mas também abordando a questão do ruído, principalmente o de sala de aula, e da perda auditiva relacionada à utilização do fone de ouvido. “Estamos falando sobre o que o ruído causa dentro de uma sala de aula, de como ele pode atrapalhar a aprendizagem da criança, além de outros sintomas, já que o ruído não provoca só dificuldades auditivas. Existem muitos outros problemas que não são associados a isso como a irritabilidade, dificuldades gastrointestinal, e claro, a perda auditiva, que normalmente é irreversível”, explica Meire.
 
Para Pablo Gimenes, acadêmico do 5º termo de Fonoaudiologia e um dos palestrantes da noite desta terça-feira (23), a ideia de oferecer esse conhecimento aos estudantes de Pedagogia foi bem recebida, já que é muito relevante que os futuros pedagogos entendam sobre distúrbio do processamento auditivo e problemas relacionados ao ruído. “Esta semana estamos trabalhando especificamente a prevenção, grande problema na saúde pública em geral. Muitas pessoas não têm consciência do quão importante é se prevenir. Por exemplo, se eu me previno, se eu tenho conhecimento e sei usá-lo, não vou ter que tratar um problema que poderia surgir”.
 
A acadêmica do 7º termo de Pedagogia, Maria Eduarda Pinheiro foi uma das estudantes que esteve presente na atividade. Ela conta que quando é falado sobre seus futuros alunos e o comportamento em sala de aula, toda informação é bem-vinda. “Orientações sobre como podemos ter um olhar diferente é fundamental. É a primeira vez que temos o contato com esse tipo de conteúdo. A atividade foi extremamente proveitosa e com certeza levarei esse dia para minha vida profissional”, finaliza.
 
Entenda – O Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) é uma falha no desenvolvimento das habilidades perceptivas auditivas – entender, discriminar, memorizar e compreender a fala – mesmo com audição e cognição normais. É totalmente diferente de perda auditiva. Em geral encontra-se associado à dificuldade de aprendizagem. “Alteração no DPAC é diferente de surdez. A criança pode ter audição normal e ter dificuldade para compreender o que é falado”, explica a professora Meire.  

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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