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“Mentes criminosas” abre a Semana Acadêmica de Medicina

Evento, que contou com palestras de diversos profissionais da área médica e da Justiça, aconteceu na noite desta terça-feira (9)


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Foto: Erika Foglia “Mentes criminosas” abre a Semana Acadêmica de Medicina
Acadêmicos e profissionais de diversas áreas do conhecimento participaram de debate sobre “Mentes criminosas”


Em decorrência da turbulenta realidade que o Brasil e o mundo têm vivido nos últimos tempos, em relação a tragédias envolvendo jovens e adolescentes, como no caso da cidade paulista de Suzano, por exemplo, com massacres sendo acompanhados praticamente em tempo real por conta da tecnologia, a Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp), da Unoeste, como abertura da 2ª Semana Acadêmica, trouxe para debate o tema “Mentes Criminosas: Como entendê-las?”. O evento, que contou com palestras de uma médica psiquiatra, uma especialista em medicina do adolescente, além de promotor de Justiça, aconteceu na noite dessa terça-feira (9), no Teatro César Cava, no campus I da universidade.
 
Após a abertura oficial da noite, que contou com a presença de autoridades compondo a mesa de honra como o Dr. Gabriel de Oliveira Lima Carapeba, diretor das faculdades de Medicina da Unoeste; Dr. Henrique Liberato Salvador, do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp); Dr. José Eduardo Creste, pró-reitor Acadêmico da Unoeste; Dra. Nilva Galli, coordenadora da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente; Dra. Cláudia Alvares Calvo Alessi, coordenadora de extensão da Famepp; além do estudante do 8º termo do curso de Medicina e atual presidente do Diretório Acadêmico Dr. José Hamilton do Amaral (Dajham), Fábio Augusto dos Santos.
 
De acordo com a professora titular de Medicina Legal da Unoeste e uma das integrantes da organização da Semana Acadêmica, Dra. Rita de Cássia Bonfim Leitão Higa, trazer um assunto tão atual como o escolhido para a abertura do evento se dá a partir do momento em que todos estão susceptíveis a serem vítimas de tragédias. “Não podemos esperar acontecer de braços cruzados, precisamos pensar adiante e tentar fazer o possível para prevenir qualquer tipo de situação. E como nos prevenimos? Entendendo, conhecendo e pensando em saídas e propostas, e principalmente, alertar o estudante, que na maioria dos casos ainda não está com o sistema nervoso central totalmente pronto para caracterizar o perigo do não perigo”, explica.
 
Para o promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Dr. Gilson Sidney Amâncio de Souza, um dos convidados a debater sobre a criminalidade e suas relações com os possíveis transtornos mentais e sociais, o Direito tem que se socorrer da Medicina, inclusive na questão da personalidade e da capacidade mental do criminoso. “Não há responsabilidade penal sem a plena capacidade de compreensão de autodeterminação. Assim, a medicina, especialmente a área de psiquiatria, é que vai auxiliar a Justiça a concluir se o indivíduo pode ou não responder pelos seus atos criminosos. O advogado, o promotor e o juiz não têm esse conhecimento científico especializado. Portanto, nós precisamos necessariamente da medicina. As duas áreas se complementam nesse sentido”, salienta.
 
Foto: Erika Foglia Integrantes do Diretório Acadêmico de Medicina entregaram presentes de agradecimento para as autoridades da mesa de honra
Integrantes do Diretório Acadêmico de Medicina entregaram presentes de agradecimento para as autoridades da mesa de honra

O Dr. Henrique Liberato Salvador, conselheiro regional do Cremesp, também acredita que um assunto tão atual como este foi uma escolha certeira para ser tratada em um evento acadêmico da área da saúde, especificamente para estudantes do curso de Medicina. “Saúde mental em 2019 é a grande preocupação de toda a área científica. A mente humana, em alguns casos, acompanhando todo esse desenvolvimento tecnológico, tem resultado em desvios de conduta ética, e isso é extremamente perigoso. Se no passado, nós, os médicos, nos preocupávamos com as parasitoses, desnutrições, quando ninguém falava desses distúrbios, agora o mundo moderno tem nos mostrado a importância de se aprofundar em estudos da mente humana. Estamos presenciando o início de uma epidemia do lado da saúde mental”, fala.
 
Para a acadêmica do 5º termo do curso de Medicina, Gabrielly Ribeiro, que pretende se especializar em psiquiatria futuramente, a abordagem dos palestrantes sobre o tema proposto no evento foi muito proveitosa para os estudantes presentes, já que cada profissional conseguiu focar em uma área específica da saúde mental e as consequências jurídicas de tragédias que são consequência desses transtornos. “Eu tenho muito interesse no estudo da mente humana. Atividades como esta, além de nos alertar sobre proteção pessoal, nos conscientiza sobre como identificar um indivíduo com problemas, como podemos ajudá-los e até mesmo encaminhá-los para o profissional adequado, evitando assim grandes tragédias”, diz.
 
Anjos da Unoeste – Ainda sobre a preocupação da universidade acerca de sempre prevenir, identificar e ajudar não somente a comunidade acadêmica, mas toda a sociedade, o Dr. Gabriel Carapeba, em sua fala durante a abertura das atividades na noite desta terça, salientou a importância do programa Anjos da Unoeste, lançado na semana passada para estudantes e funcionários da instituição, além da comunidade e autoridades prudentina.
 
“Qualquer pessoa ligada diretamente à Unoeste pode se inscrever para ser voluntário. Mesmo que não tiver vínculo com a universidade, basta ter o interesse de ajudar, é só escrever um projeto sobre as intenções e todos os integrantes do banco de voluntários disponíveis vão aderir à ideia. Essa é uma rede de apoio e todos podem colaborar. Então, nós, além de participantes, temos que ser divulgadores, afinal, quando todo mundo puder ajudar todo mundo, nossa sociedade certamente será muito melhor”, finaliza.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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