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Programa de estímulo à ciência mobiliza mais de 600 meninas

Realização na Unoeste contempla apelo da ONU Mulher sobre o empoderamento feminino na produção científica


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Foto: João Paulo Barbosa Programa de estímulo à ciência mobiliza mais de 600 meninas
Universitário que atua como monitor mostra uma colmeia para alunas visitantes


Mais de 600 alunas do ensino básico da região participam do circuito de oficinas criativas da segunda edição do programa Meninas na Stem e de visita técnica à usina solar fotovoltaica, no campus II da Unoeste. Iniciativa envolve alguns cursos de graduação para promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino na produção científica em atendimento ao apelo da Organização das Nações Unidas, através da ONU Mulheres.

Na comunidade científica global, as mulheres são somente 30%, conforme a instituição que envolve 193 países. A terminologia Stem, de origem inglesa, é utilizada para designar o campo do conhecimento composto por ciências, tecnologia, engenharia e matemática. A nomenclatura está sendo utilizada no programa que começou em novembro do ano passado com a Unoeste ocupando posição de vanguarda entre as universidades particulares do Brasil.

Em 2018 participaram 450 alunas de escolas prudentinas e de cidades da região. Neste ano de 2019 foram inscritas 606 meninas do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio, 35% a mais que no ano anterior, mas com o mesmo número de escolas: 13. Porém, com o acréscimo da participação do Instituto de Excelência Desportiva de Presidente Prudente (Edespp). São cerca de 100 envolvidos pela universidade: coordenadores, professores, universitários e técnicos de laboratórios.

Laís Isabella Santos Sousa veio quando estava no 9º ano do ensino fundamental e voltou agora no 1º do ensino médio. “Voltei por achar legal e ter um interesse muito grande no assunto. O que vivi na Unoeste me deu a certeza de fazer engenharia civil ou ciência da computação como segunda opção. Pelas redes sociais sigo alguns estudantes universitários que conheci naquela ocasião, como monitores. Tudo isso tem fortalecido a minha decisão”, disse a aluna, que veio pela escola Monteiro Lobato e voltou pela Liria Yuriko, de Sandovalina.

A pedagoga Paula Nascimento comentou que o projeto serve para tirar dúvidas e abrir horizontes. A professora de química Bruna Muller Oliveira contou que as alunas passaram a ter mais interesse em estudar depois do contado com a universidade. A professora de ciências e biologia Ana Lígia de Lima Moreira revelou que as meninas estão mais estimuladas com interesse em fazer um curso superior e com visão mais ampla de mundo. “Este programa abre um leque de possibilidades”, avaliou.

Conforme a proponente do programa junto à Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), a professora coordenadora do curso de Química Dra. Patrícia Alexandra Antunes, as oficinas criativas envolvem os cursos de Ciências Biológicas, Química, Matemática, Arquitetura e Urbanismo, Fonoaudiologia, Enfermagem, Biomedicina e Estética e Cosmética, com apoio da Gastronomia, da Assessoria de Relações Interinstitucionais e do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).

Foi construído um enredo para interligar os cursos, pensando na sociedade de abelhas que na colmeia são divididas em castas, nas quais as espécies do sexo feminino dominam. A ideia surgiu do curso de Biologia e os demais cursos foram adaptando à temática, de acordo com o que disse a coordenadora do curso de Estética e Cosmética, Dra. Bruna Corral Garcia de Araújo.  A partir daí foram criadas cinco oficinas dentro de áreas específicas.

As oficinas são de ciências biológicas – “Abelhas: a importância para vida e o meio ambiente”; “Química e abelhas: matéria prima e produto”; “Saúde e natureza: comunicando com a natureza e as abelhas”; “Matemática: os hexágonos das abelhas”; e “Intervenção arquitetônica: a mão da mulher sobre o espaço construído”. Na oficina da saúde o tema foi trabalhado sobre como lidar com a picada de abelha; o que é preciso fazer.

“Desmistificamos algumas coisas que as pessoas acham que tem de ser feito, como é o caso de tirar o ferrão com uma pinça. Não é isso, é preciso limpar o local da picada com água e sabão e depois colocar gelo. Tudo isso desperta para outros questionamentos ao saber que tem ciência por trás, inclusive o de fazer curso na área da saúde”, conforme a coordenadora do curso de Enfermagem, professora mestre Maria Nilda Camargo de Barros Barreto.

A estudante do curso de Biologia Daniele Sukert participa do programa Meninas na Stem como um dos 50 monitores que atuam nas oficinas, acompanhados e orientados pelos professores. “O que eu pude notar é que as meninas estão bem interessadas. Elas perguntam sobre tudo”, comentou, ao receber e acompanhar as alunas de duas escolas de Sandovalina.

Programação de abril:  Dia 22, às 7h30: Escola Municipal Monteiro Lobato e Escola Estadual Liria Yuriko Sumida, de Sandovalina; e às 13h30: Instituto Edespp. Dia 23, às 7h30: Sesi Furquim, de Prudente; e  às 13h30: Colégio Apogeu, de Prudente. Dia 24, às 7h30: Escola Estadual Professora Takako Suzuki, de Narandiba; e às 13h30: Escola Estadual Maria José Castro Toledo, de Pirapozinho. No dia 25, às 7h30: Sesi Antônio Scalon, Jardim Villa Real, de Prudente; e 13h30: Colégio Ômega, de Martinópolis; e Escola Estadual Pedro Tófano, de Montalvão, em Prudente. Dia 26, às 7h30: Sesi Furquim;  13h30: Colégio Jean Piaget/Objetivo, de Pirapozinho; e COC, de Presidente Epitácio. Dia  30, às 7h30: Escola Estadual Fernando Costa;  e às 13h30: Colégio Braga Mello, ambos de Prudente. Já em maio, no dia 3, às 7h30: Escola Fernando Costa, de Prudente; e Escola Estadual Angélica de Oliveira, de Álvares Machado.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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