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Formação permanente de docentes reflete em sala de aula

Práticas inovadoras atendem atuais demandas no processo de ensino-aprendizagem


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Foto: Mariana Tavares Formação permanente de docentes reflete em sala de aula
Reunião do Núcleo de Formação e Educação Permanente dos cursos de ciências da saúde

Para alcançar a excelência na qualidade da formação profissional é preciso ter visão ampla e estar atento para as constantes mudanças da sociedade. Assim, as metodologias de ensino também precisam se renovar para atender as necessidades que surgem no ambiente acadêmico. É por isso que a Unoeste, por meio do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), mantém o Núcleo Institucional de Desenvolvimento Pedagógico (Nidep), o qual conta com vários braços de apoio que visam capacitar o corpo docente, refletindo em melhores experiências aos alunos em sala de aula.

Exemplos desses braços de apoio são os núcleos de Formação e Educação Permanente (Nufeps), dos cursos da área de saúde; e de Investigação de Práticas Pedagógicas (Nipp), da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp). “A constituição de núcleos de formação docente está entre as ações do nosso PDI, e tudo isso vem ao encontro das últimas diretrizes curriculares nacionais. Aluno e professor precisam de cuidados, não adianta trabalhar somente com o estudante sem antes preparar o docente”, ressalta a coordenadora pedagógica da Unoeste, professora Aparecida Darcy Alessi Delfim.

A professora pontua ainda que é interessante ter núcleos por área de conhecimento, porque cada um consegue trabalhar a formação do professor de forma mais direcionada, atendendo as demandas específicas do ramo. “Hoje, temos esses dois núcleos constituídos na instituição, mas temos outros movimentos internos e a ideia é que sejam oficializados também”. A novidade, conforme a coordenadora pedagógica, é o portfólio de práticas inovadoras, em que os professores poderão registrar boas práticas desenvolvidas em sala de aula e essas ações ficarão visíveis por um período a todos os docentes na área do professor.

O Nufeps está em funcionamento há três anos e contempla todos os cursos da saúde, pontua o Dr. Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues, coordenador da graduação em Biomedicina.  Dentre as atividades, estão oficinas semestrais sobre diferentes estratégias de ensino e aprendizagem, além de ações de educação permanente com os coordenadores de curso e membros do NDE. Segundo Rodrigues, a meta agora é publicar em periódicos científicos as ações já desenvolvidas e que tiveram bons resultados. “Muitas atividades são inovadoras e exitosas, e não há na literatura outros artigos que apontem para essa perspectiva. Publicar em periódicos consolidará a Unoeste como referência em práticas inovadoras de ensino-aprendizagem”.
 
Inovação
Foto: Cedida Prática inovadora: um dos jogos desenvolvidos por alunos da Fipp por meio da ferramenta Scratch
Prática inovadora: um dos jogos desenvolvidos por alunos da Fipp por meio da ferramenta Scratch

O Nipp, da Faculdade de Informática, também tem casos de sucesso em sala de aula. O estudo por práticas diferenciadas e inovadoras, por exemplo, motivou a readequação do conteúdo da disciplina Ambientes de Programação I. “É comum estudantes de disciplinas de algoritmos e lógica de programação ter dificuldades de compreensão, assimilação e aprendizagem no início dos seus estudos, por serem complexas e desafiadoras”, relatam os docentes Daniela Tereza Ascencio Russi, Cristiane Maciel Rizo, Francisco Assis da Silva e Cássia Alves Perego.
 
Buscar maneiras de tornar a aprendizagem de algoritmos mais interessante, divertida e produtiva tem sido o objetivo de muitas universidades, e uma das ferramentas utilizadas para essa finalidade é o Scratch. Trata-se de um ambiente gráfico de programação desenvolvido pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), possibilitando o desenvolvimento de aplicativos que integram recursos de multimídia de forma intuitiva. “Permite ao estudante criar animações, histórias e games, de maneira simples, interativa e divertida. Tem por objetivo facilitar a introdução de conceitos de computação, bem como possibilitar o pensamento criativo e desenvolver o raciocínio lógico”, explicam os docentes.
 
A nova proposta foi aplicada aos alunos do 1º termo dos bacharelados em Sistemas de Informação e Ciência da Computação. Cada grupo de estudantes desenvolveu um jogo como projeto final do bimestre na disciplina. “Acredita-se que o uso do Scratch contribuiu para motivar e melhorar o desempenho dos estudantes nas disciplinas. A partir dessas observações, pode-se concluir que o ensino de lógica de programação com o uso dessa ferramenta possibilita buscar alternativas para apoiar a aprendizagem mais significativa”, finalizam.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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