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Memória televisiva de Prudente é tema de webdocumentário

Filme foi lançado na noite desta terça-feira (4) no Auditório Buriti do campus II como resultado de pesquisa realizada por estudantes de Jornalismo


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Foto: Marlene Reverte Memória televisiva de Prudente é tema de webdocumentário
Equipamentos analógicos foram base de pesquisa para a produção de Fitas de História

O webdocumentário intitulado Fitas de História conta como era o processo de produção da notícia televisiva de 1994 a 1997 na cidade de Presidente Prudente. Por meio de relatos de profissionais da época, o filme relembra histórias e as transformações que o telejornalismo passou com a tecnologia.
 
A ideia de realizar um webdocumentário como peça prática de Trabalho de Conclusão de Curso partiu de seis graduandos de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social “Jornalista Roberto Marinho” de Presidente Prudente (Facopp), da Unoeste. Os jovens Clara Dias, Ingrid Tomimitsu, Letícia Prieto, Matheus Honório, Pamela Wruck e Thaís Santos, orientados pela professora doutora e jornalista Thaisa Bacco enfatizam a necessidade de documentar os relatos e lembranças de quem contribuiu para o telejornalismo regional em seu princípio. Segundo Matheus Honório, 22, “documentar o fazer jornalístico também é registrar a memória do povo prudentino”.
 
Roberto Prioste, 61, jornalista e um dos entrevistados acredita que “o documentário nos alerta para a velocidade com que as mudanças estão ocorrendo, não só no telejornalismo, mas também na nossa sociedade”. O também entrevistado do webdocumentário, Luís Augusto Pires Batista, 56, jornalista afirma que “trabalhos como este contribuem para resgatar a memória do telejornalismo da nossa região e como reflexão sobre o modo de fazer jornalismo”.
 
O webdocumentário Fitas de História foi dividido em cinco episódios: História, Produção, Reportagem, Cinegrafia e Edição. Todos contam com relatos de profissionais que viveram o cotidiano do telejornalismo local de 1994 a 1997.
 
O trabalho resultou em algumas descobertas pertinentes ao período estudado: os equipamentos utilizados nas gravações eram maiores e chegavam a pesar 8 kg, a edição era realizada de forma linear, a reportagem tinha problemas de deslocamento, pois não tinha GPS, a produção enfrentava dificuldades de contato com a equipe, visto que ainda não existia celular.
Foto: Marlene Reverte Equipe do TCC da esquerda para direita: Matheus Honório, Thaís Santos, Pamela Wruck, Thaisa Bacco, Letícia Prieto, Clara Dias e Ingrid Tomimitsu
Equipe do TCC da esquerda para direita: Matheus Honório, Thaís Santos, Pamela Wruck, Thaisa Bacco, Letícia Prieto, Clara Dias e Ingrid Tomimitsu

Os episódios estão disponíveis no site. Além dos vídeos, o website conta com uma catalogação de equipamentos que foram utilizados no período analógico, fotos e matérias da época, perfis dos entrevistados e a possibilidade do internauta deixar sua opinião. Por ser separado em cinco episódios, possibilita que os usuários naveguem com autonomia e escolham por qual começar e quando. Outro ponto é que o site é responsivo, ou seja, é possível acessá-lo pelos smartphones, uma vez que possui um layout específico para mobile.
 
Os alunos gravaram entrevistas com 17 profissionais da época. A maioria foi realizada dentro do estúdio da TV da Facopp e a estética do filme foi planejada visando remeter ao passado e suas diferentes versões, a partir de luzes e um espelho. No total, foram gravadas 24 horas brutas, 190 horas de edição, que resultaram em aproximadamente em uma hora editada de webdocumentário.
 


Com colaboração dos alunos do webdocumentário Fitas de História.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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