Comércio on-line é prático e rápido, mas exige cuidados

O e-commerce é uma realidade! Além da facilidade, rapidez e comodidade da internet, tem possibilitado um bom mercado não somente para o empresário, mas também para as agências de marketing digital e até para o analista de sistemas, um dos responsáveis por monitorar os passos do consumidor na internet.

De acordo com a Dra. Thais Rubia Ferreira, coordenadora do curso de Marketing EAD da Unoeste, por conta do país estar em época de recessão econômica, as pessoas estão buscando economizar, o que aumentou ainda mais o mercado de e-commerce.

“Muita gente que tinha medo de comprar on-line acabou se rendendo, porque às vezes custa mais barato do que em loja física. Também tem a questão da praticidade e rapidez. As pessoas estão sem tempo de ir a um shopping ou a um centro de compras. Então, em casa, qualquer um consegue comprar o que quiser em poucos minutos”, fala.

Porém, apesar das vantagens, a pesquisadora destaca alguns pontos negativos na compra pela internet. “Uma delas é o fato de o consumidor ter que esperar esse produto chegar, além de não poder experimentar nada”.

Gabriel Martins, egresso do curso de Gestão da Tecnologia da Informação e empresário da área de tecnologia e comunicação, diz que o e-commerce virou um dos braços do seu trabalho. Atuando na área desde 2005, ele acredita que a tendência é aumentar o número de adeptos, apesar de exigir cuidado redobrado por parte do empresário. “Muitas vezes, um e-commerce exige até mais do que uma loja física. Nos últimos anos vimos um boom desse segmento, mas muita gente não investiu direito. Precisa de planejamento, como qualquer empresa, mesmo em época de forte expansão do comércio on-line”.

Sobre a nova tendência de lojas físicas que funcionam somente como show room, Gabriel acredita que essa é a grande aposta. “Muitas funcionam em espaço físico apenas para o consumidor conhecer o produto. Não há estoque, e isso já elimina uma boa quantidade de dinheiro parado. Isso acontece principalmente na área de moda, que acaba sendo mais complicado fazer o comércio inteiramente on-line”, finaliza.