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Pesquisadora conquista espaços em três grupos internacionais

Convites e aceites para estudos liderados na Suíça, Itália e Portugal surgiram durante pós-doutorado em Lisboa


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Foto: Cedida Pesquisadora conquista espaços em três grupos internacionais
Dra. Camélia ficou de fevereiro a julho na Universidade de Lisboa

Vinculada ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, a Dra. Camélia Santina Murgo concluiu estudo envolvendo alunos do ensino médio no Brasil e em Portugal e finalizou pós-doutorado na Universidade de Lisboa. Por conta de intenso envolvimento internacional, conquistou espaços em grupos de pesquisas liderados por pesquisadores da Suíça, Itália e Portugal, além do convite para estágio no Centro de Resiliência da Inglaterra, na University of Brighton, em setembro de 2020.

A viagem para o fechamento dos estudos em Portugal ocorreu em fevereiro deste ano, com retorno em julho. A pesquisadora comenta que são muitos significativos os ganhos acadêmico, institucional e pessoal. “O principal ganho acadêmico de um estudo de internacionalização é o aprofundamento teórico. O que tem sido estudado com muita ênfase por lá são resiliência e saúde mental nos contextos educativos”, conta.  Outro ganho é o de permanecer em parceria com pesquisadores em projetos internacionais.

A pesquisa que tem o líder da Suíça está voltada para medir os níveis de bem estar subjetivo na população brasileira acima de 18 anos. O estudo liderado por pesquisador na Itália tem a finalidade de promoção da saúde mental de estudantes do ensino médio, mediante a capacitação de professores. Com a liderança em Portugal, a pesquisa é sobre a promoção de resiliência em estudos no ensino fundamental. Nos três grupos participam pesquisadores de vários países.

Durante sua estada em Portugal, Camélia fez o pós-doutorado no Programa de Doutorado em Ciências da Educação, no qual foi muito bem recebida e teve participação intensa, sendo tratada como colega de pesquisa e não como aluna, de tal forma que esteve envolvida em aulas, eventos e bancas de defesa pública de dissertações, na condição de convidada como avaliadora externa. “Eles valorizam muito um profissional com a titulação de doutor”, diz.

Somente em congressos foram três participações significativas com apresentações de trabalhos e debates em mesas-redondas. Os assuntos abordados, respectivamente em cada um, foram: inteligência emocional, orientação profissional e desenvolvimento de carreira e psicologia da infância e da adolescência. As aulas foram ministradas nos cursos de graduação e de mestrado. A condição de avaliadora de dissertações de mestrado ocorreu em quatro ocasiões.

A pesquisadora com formação em psicologia e que transita na área de educação afirma que o ganho institucional está na projeção da Unoeste no cenário científico internacional, o que atende as exigências de internacionalização da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação. Sobre o ganho do ponto de vista pessoal, fala dos laços afetivos e do acolhimento, inclusive na casa de sua supervisora, Dra. Maria Celeste da Rocha Simões.

A hospedagem foi na Casa dos Professores, disponibilizada pela Universidade de Lisboa, na qual morou com outras dez alunas de doutorado e pós-doutorado, de diferentes nacionalidades. O idioma de uso predominante foi o inglês, a língua oficial do ambiente acadêmico. Motivo pelo qual Camélia aconselha aos estudantes de todos os cursos da Unoeste que aproveitem as aulas de inglês ofertadas pelo Centro de Línguas, estimuladas pela Assessoria de Relações Interinstitucionais.

O estudo no pós-doutorado foi com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com a parte desenvolvida no Brasil sendo articulada em Portugal em contatos via Skype. Alunos do ensino médio da Escola Estadual Professor Miguel Omar Barreto, em Presidente Prudente, trocaram informações com estudantes de lá, do mesmo nível de ensino. Trocas feitas por vídeos, falando de relacionamentos escolares.

O resultado do estudo, em vias de publicações em revistas científicas, culminou com trabalho intitulado “Interculturalidade e escolarização: o que revelam as vozes de estudantes do Brasil e de Portugal sobre suas dificuldades e potencialidades na escola”. “Foi uma experiência maravilhosa que representou uma vivência de dez anos em apenas cinco meses, que contribuiu no aprimoramento da internacionalização e que possibilitou reafirmar a qualidade do que a gente produz aqui”, pontua.

Está previsto para essa quinta-feira (8) um encontro de Camélia com o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão da Unoeste, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, no qual irá expor como foi o intercâmbio e tratar de questões das relações interinstitucionais da Unoeste para com universidades europeias, mas especialmente de sua participação nos grupos de pesquisadores liderados por colegas da Suíça, Itália e Portugal, com muito trabalho de pesquisa pela frente.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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