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Projeto pretende oferecer triagem auditiva a pré-escolares

Através dos cursos de Medicina, Fonoaudiologia e Nutrição, a Unoeste disponibilizou 10 aparelhos otoscópios para os atendimentos às crianças


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Foto: Erika Foglia Projeto pretende oferecer triagem auditiva a pré-escolares
Primeira reunião para gerir o piloto foi realizada na tarde dessa terça-feira (10)

Um projeto envolvendo as graduações em Medicina, Fonoaudiologia e Nutrição da Unoeste pretende desenvolver triagem auditiva em crianças da pré-escola de Presidente Prudente e Alvares Machado para detectar possíveis problemas de perda auditiva que causam dificuldade na aprendizagem. Uma primeira reunião de gestão do piloto, envolvendo representantes dos cursos, coordenadorias das secretarias de Educação e Saúde dos municípios, além de funcionários das Estratégias Saúde da Família (ESFs), aconteceu na tarde dessa terça-feira (10) no campus I da universidade.

De acordo com a coordenadora do curso de Fonoaudiologia, Dra. Maria Cristina Alves Corazza, que juntamente com o professor Dr. Alex Nenartavis, da Medicina, criaram o projeto denominado “Triagem Auditiva Escolar”, 10 aparelhos otoscópios foram adquiridos pela Unoeste para dar início ao piloto em escolas a serem definidas pelo grupo. “Fico muito feliz em trabalhar nessa instituição porque somos atendidos muito rapidamente em relação às nossas solicitações. Todos vão conseguir fazer os trabalhos nas escolas de maneira muito bem amparada e com qualidade, graças a esses aparelhos”, conta.

Foto: Erika Foglia Dra. Maria Cristina Corazza apresenta ao grupo o aparelho otoscópio, que será utilizado nas triagens auditivas
Dra. Maria Cristina Corazza apresenta ao grupo o aparelho otoscópio, que será utilizado nas triagens auditivas

O otoscópio será utilizado para avaliar tanto a parte interna quanto externa da orelha das crianças com o objetivo de procurar por inflamações, feridas, irritações e até mesmo rolhas de cera e objetos como grãos de feijão ou arroz, pequenas esferas plásticas de brinquedos, entre outros. “O problema mais comum é a otite, uma infecção da orelha média, que é muito fácil de ser detectada e que pode interferir no resultado de aprendizado dessas crianças. As otites em um país como o nosso, tropical, é muito recorrente. Além das crianças estarem frequentemente em ambientes úmidos, como piscinas, por exemplo, a alimentação delas é muito ruim e isso também influencia na saúde auditiva”, explica Corazza.

Sobre a alimentação geralmente inadequada das crianças de idade entre 4 e 6 anos, o Dr. Alex salienta a importância da participação da Nutrição no projeto. “Muitas otites podem ser causadas por fenômenos alérgicos, através de ingestão de leite de caixinha e corantes amarelos em salgadinhos, por exemplo. É justamente nessa parte que esses profissionais entram. Será um trabalho de intersetorialidade, onde cada um contribuirá em uma fase do projeto, que visa nada mais do que a qualidade de vida para essas pessoas. A partir do momento que essa criança é detectada com algum problema auditivo e esse problema é solucionado precocemente, estamos garantindo a ela uma promoção à saúde para o resto de sua vida”, diz.

Para a educadora em saúde pública e coordenadora da área de saúde do escolar da Secretaria de Educação de Presidente Prudente (Seduc), Selma Martin, este projeto será de extrema importância a partir do momento em que haverá a possibilidade de identificar problemas de saúde que podem estar interferindo negativamente na aprendizagem das crianças. “Ao identificarmos e encaminharmos para os atendimentos necessários, conseguiremos quebrar essa barreira. A Unoeste contribuirá justamente com as escolas mais vulneráveis, que não possuem a cobertura das ESFs, ou seja, crianças que mais precisam desse cuidado”, fala.

De acordo com os coordenadores do projeto, as escolas a receberem os primeiros atendimentos ainda serão definidas e o critério vulnerabilidade, como salientou Selma, será decisivo para esta escolha. “Se começarmos pequenos, porém, com um trabalho de qualidade e mostrando bons resultados, podemos transformar esse piloto em um grande projeto e ter a oportunidade de abranger e atender muito mais crianças”, finaliza Corazza.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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