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Pitaya rosa é aliada ao tratamento de doença autoimune

Experimento inédito constata que a suplementação com farinha da fruta mantém a integridade da mucosa intestinal e reduz a atividade da colite ulcerativa


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Foto: Gabriela Oliveira Pitaya rosa é aliada ao tratamento de doença autoimune
Inclusão da farinha da pitaya rosa na dieta ajuda na proteção da mucosa intestinal e na redução dos sintomas da colite ulcerativa

A suplementação com a farinha de pitaya rosa pode ter ação antioxidante e anti-inflamatória no tratamento da colite ulcerativa. É o que indica um estudo inédito desenvolvido pelo curso de Nutrição da Unoeste. Por meio de experimentos com ratos Wistar em laboratório, ficou evidente que essa suplementação minimizou a colite, mantendo a integridade da mucosa, reduzindo a atividade da doença, além de manter o estado nutricional.

De acordo com a orientadora responsável pelo estudo, Dra. Sabrina Alves Lenquiste, esses resultados são de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que avaliou o efeito da suplementação com uma farinha de pitaya rosa sobre a colite ulcerativa em ratos. “Ela faz parte do grupo das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) que são autoimunes e causam um processo inflamatório crônico. Extremamente agressiva, provoca lesão intensa no intestino, levando à desnutrição, além dos sintomas de dor e diarreia. Atualmente, o protocolo de tratamento padrão é com o medicamento sulfassalazina, mas ainda assim os sintomas são graves”.

Ela pontua que essa doença tem maior prevalência nos Estados Unidos, porém, a incidência tem aumentado na América Latina. Especificamente, no Brasil, o estado de São Paulo é onde está concentrado a maioria dos casos. “Em nosso experimento comparamos o efeito da suplementação com pitaya ao efeito do tratamento medicamentoso e observamos que a farinha de pitaya rosa foi mais eficaz que o medicamento no tratamento da colite nos animais”.

Sabrina comenta que a dieta dessas pessoas com colite é muito restritiva. “O agravamento da doença na sua fase ativa está associado ao efeito dos alimentos na mucosa intestinal, então, encontrar alimentos que atenuem a inflamação da mucosa é uma possibilidade de maior flexibilidade na dieta. Pensando no tratamento da colite ulcerativa, evidenciamos também que a inclusão da pitaya rosa na dieta ajuda na proteção da mucosa intestinal e na redução dos sintomas da colite, contribuindo assim com a manutenção e o controle da doença”, conclui.

Reconhecimento

Essa pesquisa foi levada ao Ganepão que é um dos maiores congressos de nutrição da América Latina. A edição 2020 foi totalmente on-line. Quem realizou a apresentação do estudo foi a coorientadora, Dra. Sandra Cristina Genaro. Na ocasião, o trabalho ganhou o prêmio de primeiro lugar em trabalho experimental com apresentação oral”.

Saiba como preparar essa farinha

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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