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Pesquisa em ciências da saúde recebe premiação internacional

Relevância é reconhecida em congresso de cardiologia na Europa e tem publicação em revista de alto impacto


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Foto: Homéro Ferreira Pesquisa em ciências da saúde recebe premiação internacional
Prêmio e publicação: Alessandro é o autor principal do estudo com a orientadora Dra. Ana Clara

Estudo científico sobre o uso da tecnologia Mobile-Health associado à reabilitação cardiovascular apresenta em seu resultado primário, a melhora da capacidade cardiorrespiratória. Os dados da pesquisa desenvolvida no mestrado em Ciências da Saúde da Unoeste foram apresentados no European Society of Cardiology Experience Digital 2021, sediado em Paris. O trabalho foi classificado junto aos três melhores do mundo na categoria profissionais não médicos até 40 anos, concorrendo na final com dois japoneses e recebendo a premiação de 2º lugar do Nursing and Allied Professions Investigation Awards.

Muito comemorado 

A pesquisa que resultou na dissertação “Uso de mobile-health associado a um programa de reabilitação cardiovascular sobre capacidade funcional, aderência e fatores de risco cardiovasculares: revisão sistemática e metanálise” foi desenvolvida pelo professor do curso de Educação Física da Unoeste, Alessandro Pierucci, mais conhecido como professor Pita. A orientação foi da fisioterapeuta doutora em ciências da saúde, Ana Clara Campagnolo Gonçalves Toledo, com a coorientação do também professor de educação física e doutor nessa área Vinícius Flávio Milanez. A apresentação no congresso on-line no final de agosto foi pela Dra. Ana Clara, em inglês. 

O resultado da premiação saiu em setembro, sendo muito comemorado pelo prêmio em si que enaltece a relevância do trabalho; pela aprovação de publicação os anais do evento na revista de alto impacto (fator 2020 - 29.983) European Herart Journal na edição de outubro; e pelo fato de representar a Unoeste e o Brasil em um dos mais importantes congressos de saúde do mundo, realizado pela Sociedade Europeia de Cardiologia. O professor Pita fez o mestrado de 2018 a 2020 e, em abril deste ano, parte da dissertação que contém os resultados primários foi enviada ao congresso e obteve a aprovação de pareceristas que no geral selecionaram 3 mil trabalhos.

Algo surpreendente

A Dra. Ana Clara não sabe dizer quantos concorreram na categoria em questão e conta que estava à procura de um evento internacional para apresentar os resultados da pesquisa e que o fato do congresso ser on-line facilitou todo o processo. “Eu sempre tive o ideal de participar de um evento internacional e com a autorização do Pita, que já tinha o trabalho pronto, conseguimos enviar. Para mim foi um desafio profissional, com a apresentação e arguição na língua inglesa. A experiência foi surpreendente”, comenta e cita a participação de outros autores em atuação colaborativa.

Além do autor principal, da orientadora e do coorientador, a pesquisa contou com os envolvimentos das mestrandas em Ciências da Saúde Nathalia Soares de Almeida e Alessandra Straiotto Salomão; do educador físico, fisioterapeuta e em pós-doutoramento na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dr. Ítalo Ribeiro Lemes; dos professores doutores do mestrado em Ciências da Saúde na Unoeste Lizziane Kretli Winkelstroter Eller, Marilda Milanez Morgado de Abreu e Wilson Romero Nakagaki; e do professor e coordenador de pesquisas da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp/Unoeste) Dr. Crystian Bitencourt Soares de Oliveira.  

Interesse por tecnologia

Pela relação histórica com a Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp), onde desenvolveu o produto Swimtech – Tecnologia em Natação em parceria com o educador físico Dr. Jair Rodrigues Garcia Júnior, o professor Pita levou para o Mestrado em Ciências da Saúde a ideia de trabalhar algo relacionado à tecnologia. Por isso, realizou-se a análise da efetividade da associação do mobile-health e do programa de reabilitação cardiovascular, comparado com programas realizados isolados sobre a capacidade funcional, aderência e manejo dos fatores de risco em pacientes cardíacos. Foram utilizados dados das seguintes bases: Medline via Ovid, Embase, Central e PEDro e SPORTDiscus.

Conforme a Dra. Ana Clara a conclusão foi a alta qualidade de evidência na aplicação do mobile-health no aumento da capacidade funcional de cardiopatas inseridos em programa de recuperação cardiovascular na modalidade supervisionada em curto prazo, de até 12 meses. Através de questionário sobre o nível de atividade física foi possível constatar melhora cardiorrespiratória, mediante o VO2 (volume de oxigênio máximo); o que corresponde ao volume de oxigênio consumido pelo indivíduo durante o pico da realização do esforço físico. A atividade autogerenciada pelo mobile-health (via celular) estimulou o aumento da capacidade funcional de forma significativa.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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