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Estudo encontra bom resultado sobre o controle de plaquetas

Medicamento avaliado, usado em circunstância especial, ajuda no controle de doença rara que pode levar à morte


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Foto: Cedida Estudo encontra bom resultado sobre o controle de plaquetas
Dr. Luiz Euribel, Danielle Honorato, Dra. Evelinda, Dr. Crystian Bitencourt e Dr. Giuliano Tosello

Estudo científico realizado na Unoeste avalia medicamento usado por adultos e crianças portadores da doença rara Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) refratária; que se não diagnosticada precocemente e tratada diminui muito a qualidade de vida do paciente e pode levar à morte pelo sangramento descontrolado devido a diminuição acentuada no número de plaquetas (plaquetopenia). Usado apenas quando todas as outras formas de tratamento falharam, o medicamento Eltrombopague apresenta bom resultado para adultos e crianças.

O orientador do estudo da médica pediatra e hematologista Danielle Francisco Honorato de Barros Torelli, Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro, explica que as plaquetas são células que fazem parte do sistema de coagulação do sangue e quando seu número está muito reduzido leva a um sangramento grave. Para avaliar o medicamento destinado ao controle de plaquetas, foi utilizada a meta-análise, técnica estatística para cruzar dados. 

“A meta-análise revelou que os adultos que receberam o Eltrombopague tiveram mais chance de ter um aumento no número de plaquetas comparado com os que não foram tratados. Em relação às crianças, a meta-análise também revelou que aquelas que receberam o tratamento, tiveram menor sangramento comparado as que não receberam, mostrando o fator protetor do medicamento”, explica o Dr. Euribel sobre o estudo desenvolvido no Mestrado em Ciências da Saúde, na Unoeste.

Conforme disse, a PTI é uma das causas mais comuns de plaquetopenia em crianças, com uma incidência anual em torno 2 e 4 novos casos por 100.000 por ano e prevalência de 9 a 26 casos por 100.000 habitantes.  Explica que o Eltrombopague está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), porém, um grande número de usuários em todo o país precisa recorrer a judicialização para conseguir a medicação que foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para crianças maiores de 6 anos de idade. 

Medicação fornecida pelo AME

Ainda de acordo com o Dr. Euribel, em Presidente Prudente e na área de abrangência da Rede Regional de Assistência à Saúde11 (RRAS11) a medicação é fornecida pela farmácia do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) mediante prescrição de um hematologista. “Na região muitos pacientes, crianças e adultos, tanto da rede pública quanto privada, fazem uso da medicação que certamente contribui para a melhora da qualidade de vida, pela diminuição do risco de sangramento grave”, afirma o orientador que é professor na Faculdade de Medicina e nos programas de pós-graduação stricto sensu em Ciências da Saúde e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. 

O estudo de Daniele Torelli, que também é professora na mesma Faculdade de Medicina, teve a co-orienhtação do professor Dr. Crystian Bitencourt Soares de Oliveira, colega de profissão e docência e que também atua no Mestrado em Ciências da Saúde; da pesquisadora Dra. Evelinda Marramon Trindade, médica da Universidade de São Paulo e diretora da Rede Paulista de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Repats), com grande experiência em saúde pública e na incorporação de novos medicamentos no âmbito do SUS; e ainda do Dr. Giuliano Tavares Tosello, médico mastologista e professor de medicina, também na  Unoeste. 

“O projeto de pesquisa e a dissertação foram elaborados no contexto das Avaliações Tecnológicas em Saúde (ATS) que visa a incorporação de novos medicamentos ao SUS. Todos os docentes que participaram da banca fazem parte do Núcleo de Avaliação Tecnológica em Saúde (Nats) da Faculdade de Medicina da Unoeste, a única universidade privada do Brasil que possuiu um núcleo desse”, conta o Dr. Euribel, enaltecendo a qualidade e importância do estudo que deu à Danielle Honorato o título de Mestre em Ciências da Saúde.

 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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