Mestrado Unoeste ocorre na Faculdade Horizonte em Brasília

Em cooperação interinstitucional a Unoeste oferece mestrado para uma turma da Faculdade Horizonte, através do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Entre a instituição com sede em Presidente Prudente e a sediada em Brasília foi firmado contrato pelo Projeto de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI), com a anuência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação.

Por processo seletivo foram selecionados 30 alunos que estão em aulas do curso de mestrado desde o começo deste mês, conforme conta a coordenadora do programa Dra. Alba Regina Azevedo Arana. Os alunos são profissionais com diferentes formações, tais como arquitetura, engenharia civil, biologia, engenharia ambiental e economia. Todos têm algum tipo de ligação com a Faculdade Horizonte, seja com aulas permanentes na graduação ou esporádicas na pós-graduação lato sensu; na condição de profissionais de mercado e carreira em diferentes setores.

Encontros bem produtivos

Parte deles atua em ministérios, entre os quais estão os da Economia, Educação e Transportes. O pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão da Unoeste, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, comenta que os alunos do mestrado possuem excelente nível técnico e estão em busca de titulação para melhorar ainda mais as suas atuações profissionais. A Dra. Alba corrobora essa informação, contando que esteve em Brasília dando aulas em quatro dias bem produtivos, com os encontros na quinta-feira e sexta-feira à noite, sábado o dia todo e domingo de manhã.

Conforme a coordenadora, as disciplinas e montagem dos projetos estão concentradas neste e no próximo semestre. Os dois semestres restantes serão para execução da pesquisa e dissertação e para as bancas de qualificação e defesa pública. As disciplinas são ofertadas no formato híbrido e as primeiras aulas remotas foram com a Dra. Maíra Rodrigues Uliana. As conversações sobre a cooperação interinstitucional tiveram início em 2000 e o isolamento social, decorrente da pandemia do coronavírus, retardou o processo seletivo e o início das aulas.

Impacto social e econômico

O Dr. Adilson conta que o interesse partiu da Faculdade Horizonte, por intermédio do seu diretor de pós-graduação, Dr. Luiz Alberto Rocha de Lira, graduado e pós-graduado em administração e educação, com longa atuação de coordenação na Capes. Conta que inicialmente a conversa foi com a Dra. Elisa Tomoe Moriya Schlüzen, pesquisadora vinculada ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação da Unoeste. Daí, ocorreu o direcionamento à Dra. Alba que conduziu as conversações, com a participação do Dr. Adilson e amparo do Departamento Jurídico.

“A escolha decorreu do relacionamento institucional que a Unoeste possui com a Capes”, diz o pró-reitor, explicando que tanto a identificação da demanda como a captação de alunos foi da Faculdade Horizonte. O PCI proporciona atender demandas pontuais onde há carência da oferta de mestrado, possibilitando que a instituição ofertante possa cumprir uma de suas metas que é de levar desenvolvimento e inovação, gerando impacto social e econômico no entorno da instituição receptora. Algo que é considerado para a pontuação da Unoeste no relatório de avaliação da Capes.

Tanto o convênio quanto o termo aditivo foram assinados pelos diretores gerais das mantenedoras das duas instituições. Pela Unoeste, o diretor da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec) Dr. Augusto César de Oliveira Lima. Pela Faculdade Horizonte, a diretora do Instituto de Educação Horizonte, Silvana Pereira Gomes da Silva.