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Igualdade racial é debatida na Baixada Santista

Evento realizado no campus da Unoeste Guarujá foi realizado pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana e mobilizou nove municípios do litoral


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Foto: Débora Freitas Igualdade racial é debatida na Baixada Santista
O desenvolvimento de um plano metropolitano de Direitos Humanos também estava entre os assuntos que nortearam o evento

Nesta terça-feira, dia 21 de março, a comunidade negra e de promoção da igualdade racial celebra dois marcos importantes: o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial e o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. Para lembrar a importância da data, o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) realizou nesta tarde, no Auditório Praia, campus da Unoeste em Guarujá, a primeira edição do Encontro de Escuta Setorial de Igualdade Racial.

O evento abre uma série de escutas setoriais que serão realizadas pelas nove cidades que compõem a Baixada Santista, com o objetivo de desenvolver o Plano Metropolitano de Direitos Humanos. Participaram representantes dos conselhos municipais de Direitos da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial, bem como grupos LGBTQIAP+ e organizações do terceiro setor. A Unoeste esteve representada pelo coordenador administrativo da Faculdade de Medicina de Guarujá, Dr. Geraldo Alécio de Oliveira, e pelo professor do curso, Alan dos Santos.

Também parceira no evento, a Prefeitura de Guarujá levou para o auditório apresentações de dança cigana, roda de capoeira tradicional e roda de capoeira inclusiva, além de cantos aos orixás pelas casas de candomblés da cidade. A ação foi toda coordenada pela Secretaria Municipal de Comunicação e Relações Sociais (Secom), por meio da Assessoria de Políticas Públicas da Igualdade Étnica, Racial e Direitos Humanos, em parceria com o Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra; Frente Capoeira Guarujá; Liga Guarujaense de Capoeira; Associação dos Deficientes da Ilha de Santo Amaro (Adisa) e Comunidade Cigana.

O coordenador administrativo da Faculdade de Medicina falou da satisfação da universidade em receber este tipo de evento democrático. “Unimos aqui pessoas de diversas religiões, de diversos grupos étnicos para discutir a discriminação racial, a tolerância religiosa. Então pra Unoeste sediar esse evento significa o nosso compromisso com o combate à discriminação, contra o racismo e várias outras situações que não pactuamos. Como instituição de ensino, a universidade tem o trabalho natural de criar uma cultura de igualdade, de construir uma sociedade onde as pessoas entendam as diferenças e aceitam essas diferenças como algo natural. E é muito bonito você perceber que uniram para este evento pessoas de cidades diferentes, de religiões diferentes, e que têm algo em comum que é ajudar as pessoas, se autocuidar, da alma, da mente. Trabalhar essa igualdade é algo que faz parte da formação dos nossos estudantes. Esse é um debate que deve estar permanentemente dentro da universidade”, destacou.

O professor do curso de Medicina, Alan dos Santos, reforçou que a Unoeste está compromissada com a promoção dos Direitos Humanos. “É importante frisar que existe um núcleo de Direitos Humanos na instituição. Esse núcleo é sediado em Presidente Prudente e eu tenho prazer de representar o campus do Guarujá no núcleo. Já fizemos alguns eventos aqui no campus visando a promoção desses direitos, me recordo inclusive de um evento que fizemos em prol da igualdade de gênero pensando na participação social da mulher, e agora tivemos a oportunidade de sediar esse evento impactante socialmente”.

Foto: Débora Freitas Durante o evento, houve diversas apresentações, entre elas capoeira
Durante o evento, houve diversas apresentações, entre elas capoeira

Ele lembrou ainda que a pauta principal do evento, que é o debate acerca da igualdade racial, está contemplada pela Agenda 2030 da ONU, a Organização das Nações Unidas. “Enquanto universidade, precisamos dialogar com a comunidade e as suas demandas que eu considero da maior importância”. Um dos responsáveis pela atividade, o assessor de Políticas Públicas da Igualdade Étnica, Racial e Direitos Humanos, Carlos Eugênio dos Santos, que representa Guarujá no Condeb, resumiu essa terça-feira, 21 de março, como um dia memorável na construção do Plano Metropolitano de Direitos Humanos, que também incluí a igualdade racial. “É uma escuta setorial. Isso quer dizer que todas as nove cidades participantes irão receber esse evento, onde iremos trabalhar cada especificidade da população, seja ela negra, LGBTQIAP+, povos de terreiro de candomblé, povos tradicionais como ribeirinhos, enfim. Um evento importante que visa trazer um entendimento amplo de todas as necessidades e deficiências políticas, para que a partir daí seja criada uma política pública de atendimento dessas pessoas. É por isso que essa escuta não ficará no âmbito do povo. Muito pelo contrário. Ela vai chegar ao conhecimento dos prefeitos, onde deliberarão e criarão leis a partir do que for levantado no evento”, enfatizou, agradecendo a Unoeste pela concessão do espaço para a realização do evento.

Plano Metropolitano de Direitos Humanos

Dr. Geraldo também falou do desenvolvimento do Plano Metropolitano de Direitos Humanos. “Todas as cidades da Baixada Santista se uniram, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá, Cubatão e Bertioga, para criarem um plano de combate à discriminação racial e à intolerância religiosa que sugere melhorias e ações governamentais que possam minimizar esses efeitos. Ao final do evento, espera-se produzir um documento que será entregue a todas as prefeituras da região metropolitana de Santos para que os prefeitos possam tomar conhecimento dessas sugestões e implantar e rediscutir nas suas cidades, nas suas câmaras de vereadores, como melhorar essa situação social”, complementou.

O professor Alan dos Santos acrescentou ainda que as próximas reuniões acontecerão em todas as cidades envolvidas. “Guarujá está sendo a primeira cidade a sediar o evento, e tivemos o prazer de recebe-lo na nossa casa. Isso é importante pra Unoeste, para a cidade e para a região da Baixada Santista. E acho interessante o nome da Unoeste estar vinculado a uma ação dessa magnitude, é uma oportunidade para a região também conhecer a nossa universidade”, finalizou.

 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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