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Semana do Coração encerra com fala sobre fibrilação

Evento abordou importantes discussões, durante três dias, com atividades no teatro César Cava e Casa do Médico


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Foto: Matheus Teixeira Semana do Coração encerra com fala sobre fibrilação
Palestrante de sexta é Dr. Claudio Cirenza, médico do Hospital Albert Einstein
Foto: Matheus Teixeira Semana do Coração encerra com fala sobre fibrilação
Berwanger: atendimento rápido amplia chances de vida dos cardiopatas


A programação desta sexta-feira (16) da 9ª Semana do Coração tem início às 19h30 e marca o término de três dias de palestras e apresentação de estudos multicêntricos. O encontro será na sede regional da Associação Paulista de Medicina, a Casa do Médico – rua Napoleão Antunes Ribeiro Homem, 432, em Presidente Prudente. Será apresentado o “Registro Brasileiro Cardiovascular de Fibrilação Atrial” e, na sequência, o Dr. Claudio Cirenza, médico chefe do setor de Eletrofisiologia Cardíaca do Hospital Israelita Albert Einstein, aborda a “Fibrilação Atrial”.

A semana é realizada pela Unoeste, Hospital Regional (HR) de Prudente e Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Os dois primeiros integram o estudo multicêntrico de hoje, de autoria do Hospital do Coração (HCor) e das sociedades brasileiras de Cardiologia (SBC) e de Arritmias Cardíacas (Sobrac). Cirenza mostrará que a fibrilação atrial, presente geralmente em idosos, é um dos tipos mais comuns de arritmia. “Cerca de 5% da população nessa faixa etária, ou acima, têm alguma forma de fibrilação, e como a população do mundo inteiro está envelhecendo, torna-se uma epidemia”. De acordo com o médico, as arritmias são anomalias do circuito elétrico do coração, caracterizadas por batimentos fora do ritmo e com frequência cardíaca elevada.

O diagnóstico é feito com um simples eletrocardiograma e um sintoma comum da fibrilação é a palpitação, no entanto, pode ser assintomática, o que, segundo Cirenza, é “um problema, porque a fibrilação é um fator de risco para o acidente vascular cerebral (AVC): de 20% a 25% dos AVCs decorrem de fibrilação”. E são justamente o AVC e o infarto as doenças que mais matam no mundo; mais do que a soma de mortes por infecções do trato respiratório, doença pulmonar obstrutiva crônica, HIV/Aids, câncer de traqueia, brônquios e pulmão, diabetes, acidentes de trânsito e tuberculose. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2011 as enfermidades do coração mataram 13,2 milhões de pessoas, enquanto as demais, juntas, são responsáveis por 13 milhões de óbitos.

O mais alarmante é que esta realidade está longe de mudar, conforme aponta o pós-doutor Otávio Berwanger, médico diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do HCor. Ele explicou os motivos durante palestra que ministrou na Semana do Coração, na quinta-feira (15), no teatro César Cava, quando falou sobre “Síndrome Coronariana Aguda”, classificação que envolve, por exemplo, a angina, o infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco) e a isquemia.

Por mais que boa parte das pessoas saiba reconhecer os sintomas de um ataque cardíaco, como dor no peito e falta de ar, são várias as causas para justificar a permanência das doenças do coração no topo das que mais matam. De acordo com o doutor, as principais razões são acesso demorado ao tratamento e controle inadequado dos fatores de risco, como colesterol alto, diabetes, hipertensão arterial, obesidade e tabagismo. “Estima-se, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que, no Brasil, 40% dos pacientes não fazem reperfusão [procedimento médico] em tempo hábil. Se considerarmos cidades onde não há acesso a profissional treinado e emergência equipada, passa para 50% ou 60%”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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