18 meses
O curso é modular, o que permite a entrada de novos alunos no inicio de cada módulo. Iniciou a primeira turma em setembro de 2012, e forma turma a cada inicio de módulo de acordo com o cronograma.
Objetivo Geral: Formar profissionais especialistas na produção intensiva de bovinocultura de corte, com visão tecnológica, científica e econômica dos diferentes sistemas de produção. Objetivos Específicos: - Capacitar profissionais para a realização de planejamento e execução de projetos de bovinocultura de corte em diferentes sistemas de produção de cria, recria e terminação. - Capacitar os profissionais nas bases da nutrição animal para avaliarem as exigências nutricionais e a utilização de programas de formulação de dietas. - Despertar nos alunos a importância da qualidade da carne, a classificação e a tipificação de carcaça na cadeia produtiva da carne. - Despertar os alunos para a utilização das biotécnicas reprodutivas em bovinos de corte, bem como os programas de Melhoramento Genético. - Desenvolver nos alunos a capacidade de avaliar a eficiência na cria e recria e aplicar os conhecimentos de gestão da empresa pecuária e as novas tendências da pecuária sustentável; - Capacitar os alunos para utilizar a Integração Agricultura - Pecuários como um sistema economicamente viável de produção. - Capacitar os alunos no conhecimento das espécies forrageiras, na formação, no manejo e adubação das pastagens. - Capacitar os alunos na utilização de diferentes sistemas de suplementação alimentar. - Capacitar o aluno na elaboração de Projetos e Instalações de confinamento; no Gerenciamento e avaliação econômica, e na formulação de dietas para confinamentos - Despertar nos alunos para a importância da utilização da ultrassonografia de carcaça como uma ferramenta para melhorar a eficiência no confinamento.
A pecuária de corte bovina brasileira apresentou nos últimos dez anos um processo crescente de modernização, apesar de ainda caracterizar-se, em grande parte, pela produção extensiva com os animais criados a pasto. No entanto, o fornecimento de suplementação alimentar e de sal mineral, o manejo adequado das pastagens, a terminação em confinamento, os programas de melhoramento genético, a preocupação com o meio ambiente, sustentabilidade e bem estar dos animais, são técnicas cada vez mais adotados nos diferentes sistemas de produção. Ressalte-se que a determinação das tecnologias adequadas a serem empregadas na propriedade é fator crucial para o sucesso da intensificação da atividade. O estudo dos sistemas de produção indicou que a utilização de novas tecnologias, no manejo do solo e dos animais, permite melhores índices zootécnicos. A pecuária brasileira destaca-se no cenário internacional em virtude de dois fatores, primeiro pelo rebanho de 200 milhões de cabeças e a produção de 8,5 milhões de toneladas equivalente carcaça; segundo, pelos baixos índices de produtividade comparativamente a outros países com tradição no setor. A taxa média de abate da bovinocultura nacional é de 22,8%, inferior à dos principais concorrentes externos, como Argentina, que apresentou taxa média de 25,8%, Austrália de 32,6% e os EUA de 38%. Apesar da evolução recente da produtividade, conseguida através da intensificação de práticas modernas, a pecuária de corte bovina do Brasil ainda possui caráter extensivo, com os animais alimentando-se diretamente do pasto e, assim, sujeitos às intempéries climáticas. Essa característica faz com que o tempo médio exigido ao abate do animal ainda atinja três anos, prazo superior aos dois anos necessários nos países que empregam técnicas mais modernas de produção. Para o Brasil atingir resultados de destaque em produtividade intensificação da bovinocultura de corte, precisa-se: - Inserção em um sistema integrado de cria/recria engorda, notando-se uma diminuição do tempo de abate, liberação de áreas de pastagens para outras produções; - Localização em áreas de agricultura avançada, pois há obtenção de fontes para arraçoamento dos animais, barateando o custo de produção da nutrição dos animais confinados; - Implementação de sistemas de avaliação de carcaças, utilizando animais jovens e consequentemente os produtores aplacariam as tecnologias de produção com maior eficiência; - Melhor profissionalização na comercialização dos produtos oriundos deste tipo de produção, conseqüentemente ativando a tal sonhada aliança mercadológica na cadeia produtiva da pecuária bovina, gerando por força de mercado uma melhor remuneração do produtor. - Institucionalizar a produção intensiva de bovinos de corte no Brasil em sua quase totalidade. Nehmi Filho (Anualpec 2005) e outros autores enfatizam que cada vez mais as terras existentes no país apresentam tendências para a produção agrícola, o que denota que em vez da tradicional evidência na expansão horizontal do rebanho sobre terras virgens e baratas, seu crescimento se dará pela intensificação da atividade. Por que não integrar estas atividades? Melhorar a qualidade da carne brasileira, assegurar todos fatores relativos a segurança alimentar e reduzir custos de produção, serão os grandes desafios da cadeia produtiva da pecuária de corte no Brasil nos próximos anos. Tudo isso pode e deve ser melhorado com o incremento e o estímulo de fatores para que se implemente no Brasil a cultura da produção intensiva de gado de corte no Brasil. Referencias HADDAD, Cláudio Maluf, - Produtividade das Pastagens in: Curso de Bovinos de Corte. Centro de Treinamento Supre Mais, Mogi Guaçú SP, 1995. NEHMI FILHO, Victor Abou Por Onde Caminha a Pecuária Brasileira Anualpec. Editora IFNP : SP , P.14 a 23, 2005. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. http://www.agricultura.gov.br/animal/especies/bovinos-e-bubalinos.
Profissionais com nível superior da área de ciências agrárias ou outros profissionais de nível superior, que atuam na cadeia produtiva de carne bovina.
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - Campus II - Rodovia Raposo Tavares, km 572 - Bairro do Limoeiro - CEP 19067-175 - Presidente Prudente - SP - Fone: (18) 3229 2077 - e-mail: secpos@unoeste.br
Atenção: A abertura da turma está condicionada ao número mínimo de alunos matriculados.
É reservada a instituição o direito de cancelamento do curso caso não seja atingido o número mínimo de alunos para início do mesmo.