CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Saúde Visual fecha 2015 com mais de 100 alunos usando óculos

Projeto levado a 25 escolas estaduais atendeu 1.614 alunos, com 310 encaminhados para consultas médicas


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: João Paulo Barbosa Saúde Visual fecha 2015 com mais de 100 alunos usando óculos
Atendimento pela assistente social Fátima Rota
Foto: João Paulo Barbosa Saúde Visual fecha 2015 com mais de 100 alunos usando óculos
Consultas feitas pelo médico Leonardo Castilho
Foto: João Paulo Barbosa Saúde Visual fecha 2015 com mais de 100 alunos usando óculos
Pais e alunos esperando pelas consultas

O projeto Saúde Visual do Escolar encerrou na tarde desta terça-feira (1) as atividades de 2015, com as últimas consultas médicas realizadas no Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, na Santa Casa. Durante o ano foram visitadas 25 escolas da rede estadual de ensino, com aplicação de testes de acuidade, por estudantes da Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste, para 1.614 alunos do 6º ano do ensino fundamental. Destes, 310 foram encaminhados ao médico oftalmologista Leonardo Castilho, o que representa 19,20%. Para 116 foi receitado uso de óculos, o equivalente a 7,18% em relação aos que passaram pelos testes.

Conforme os envolvidos no projeto, de iniciativa do Lions Clube Cinquentenário, que tem entre os principais parceiros a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste, o grande significado é que são 116 crianças que passam a enxergar bem e isso tem reflexo direto na qualidade da aprendizagem. Em 6 anos são mais de 11 mil atendimentos; 2,4 mil consultas realizadas e cerca de 700 usando óculos adquiridos pelos pais ou doados pelo Lions. O projeto atende o ingressante no segundo ciclo (6º anos) do ensino fundamental, que já tinha passado pela acuidade visual, feita pela saúde municipal, ao iniciar o primeiro ciclo (1º ano).

Existem ainda casos que requerem outros cuidados, com tratamento prolongado. Somente hoje foram iniciados processos para três novos tratamentos, de meninos. Um deles com ceratocone, que é uma doença da córnea. Outro, que precisa de correção nas pálpebras. Um terceiro que levou pedrada no olho e amanhã (2), por encaminhamento e custos do banco de olhos, passará por ecografia numa clínica particular. “São cinco meses na busca de descobrir o que foi afetado, chegando a passar dias inteiros em hospital público. O que não foi feito nesse tempo, está sendo feito agora pelo projeto, já no primeiro dia”, disse a mãe Genilda Juliana.

A mãe do garoto que tem ceratocone, Simone de Jesus Paulo, contou que no atendimento da saúde pública foi receitado óculos há cerca de 1 ano, “e ficou por isso mesmo”. Porém, a partir do teste de acuidade visual, pelo projeto, teve início ao tratamento prolongado, pouco tempo depois de ter passado a usar óculos. “Estou muito satisfeita com o atendimento e o tratamento [aplicação de crosslinking], graças a Deus”, disse. Como o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre tais tratamentos, a assistente social do banco de olhos Fátima Rota faz o encaminhamento, com o desenvolvimento de todo trabalho burocrático, ao Departamento Regional de Saúde (DRS), órgão da Secretaria de Estado da Saúde.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem