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Fibromialgia é doença tratada na Clínica de Fisioterapia

Atendimento gratuito a mulheres inicia na semana que vem


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Foto: Matheus Teixeira Fibromialgia é doença tratada na Clínica de Fisioterapia
Professoras Gabriela e Renata mostram peças usadas em terapia na água


Gradativamente, a fibromialgia torna-se uma doença mais conhecida da sociedade leiga devido à prevalência considerável. Das pessoas que vão a um reumatologista, de 10% a 15% recebem o diagnóstico clínico, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), das quais até 90% são do público feminino. Tal notoriedade leva a Clínica de Fisioterapia da Unoeste a prestar atendimento totalmente gratuito, a partir da semana que vem, a mulheres com fibromialgia. Como nos serviços rotineiros do local (campus I) há triagens, já há demanda inicial. Posteriormente, conforme houver rotatividade de usuárias, outras poderão participar.

Um protocolo de atendimento estruturado na universidade, baseando-se em estudos mais recentes acerca da doença, está sendo passado aos colaboradores do atendimento, principalmente aos alunos. A professora Gabriela Andrade Piemonte Lopes detalha que as pacientes “passarão por um processo de avaliação, em que será verificado se têm condições de fazer parte do grupo, se existe alguma contraindicação ou não de realizar o tratamento, tanto em solo quanto na piscina”. A partir disso, serão admitidas no projeto, que funcionará todas as quartas e sextas-feiras, das 15h30 às 16h30, dias em que haverá exercícios posturais, de alongamento, fortalecimento e relaxamento muscular – o tratamento, além de ajudá-las, servirá para aumento de produção científica acadêmica.

Entenda a fibromialgia – O aparecimento da doença varia, mas geralmente está entre 30 e 60 anos, conforme a SBR, sendo que um dos primeiros sinais é dor por mais de três meses em todo o corpo. De acordo com a coordenadora da Clínica de Fisioterapia da Unoeste, Renata Aparecida de Oliveira Lima, caracteriza-se por uma dor crônica músculo-esquelética, de grande intensidade, em alguns pontos, como pescoço e região lombar, ou generalizada, que “pode trazer depressão, fadiga, alterações de sensibilidade, parestesia (formigamento, sensação anormal de frio ou calor), síndrome do cólon irritável, alterações de sono”, entre outros.

A causa da enfermidade, que é incurável, pode ser ambiental, oriunda de estresse ou trauma. “A fibromialgia é uma alteração na modulação das vias de dor, então as pessoas têm um baixo limiar de dor, uma intensidade de dor mais intensa comparada à população em geral”, continua Renata. A fisioterapeuta também alerta que é fundamental buscar tratamento tão logo seja detectada, já que “está provada cientificamente a importância da fisioterapia na melhora da qualidade de vida”, aliada à prática de atividade física e ao devido acompanhamento médico.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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