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Formação de professor para educação infantil requer revisão

Estudo constata despreparo para trabalhar satisfatoriamente o desenvolvimento da criatividade na criança


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Foto: João Paulo Barbosa Formação de professor para educação infantil requer revisão
Fernanda ao fazer a defesa pública de sua dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Formação de professor para educação infantil requer revisão
Doutores Ruiz, Carmen Lúcia e Célia
Foto: João Paulo Barbosa Formação de professor para educação infantil requer revisão
Fernanda com Carmen Lúcia, Célia e Ruiz


Desenvolvida em escola de educação infantil da rede municipal de ensino no interior do Estado do Mato Grosso do Sul, pesquisa científica constata que, além da carência de recursos e apoio técnico, professoras sinalizam insegurança e pouco preparo para trabalhar satisfatoriamente o desenvolvimento da criatividade da criança. Também falta conhecimento da existência de representações diferentes sobre o conceito de criatividade ou da metodologia adequada aos modos de atuação diante do cenário atual.
 
O estudo foi realizado por Fernanda Soares Godoy Yano do Canto, aluna do Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, mantido junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. A pesquisa resultou na produção da dissertação “Desenvolvimento da criatividade da criança: um diálogo com docentes da Educação Infantil”, com a orientação da doutora Carmen Lúcia Dias. O trabalho da pós stricto sensu considerou a importância da educação infantil.
 
O suporte teórico utilizado sustentou o pensamento de que a criatividade possui papel fundamental para o desenvolvimento infantil e que as crianças precisam ser estimuladas em todos os seus sentidos, envolvendo os aspectos cognitivos, sensitivo, cultural e corporal, entre outros. Então, a pesquisa voltou-se para questões da formação do professor, inicial ou continuada, para atuar com esse público e se essa formação está adequada ou não para trabalhar a criatividade no desenvolvimento integral da criança.
 
A pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso intrínseco, contou com a coleta de dados, análise documental e entrevista com roteiro semiestruturado, envolvendo oito professores que lecionam em uma escola municipal sul-mato-grossense de educação infantil, para crianças de quatro e cinco anos. Os dados levantados passaram por análise e discussão, com a interpretação do significado das respostas dadas pelos professores.
 
Diante dos resultados, a recomendação da pesquisadora é para que haja revisão dos currículos nos cursos de formação em educação infantil e que sejam feitos investimentos em formação continuada. Fernanda fez a defesa pública de sua dissertação na tarde desta quarta-feira (4), avaliada pelos doutores Adriano Ruiz e Célia Maria Guimarães, convidada junto a Unesp em Presidente Prudente. Aprovada, irá receber o título de Mestre em Educação, concedido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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