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Vigilantes são treinados por policial que fez curso da Swat

Preparação extra à exigência legal ensina como lidar com instrumento não letal para neutralizar agressor


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Foto: João Paulo Barbosa Vigilantes são treinados por policial que fez curso da Swat
Treinamento dos vigilantes: exercícios com o bastão
Foto: João Paulo Barbosa Vigilantes são treinados por policial que fez curso da Swat
Santos orienta sobre lei e a prática do bastão tonfa
Foto: João Paulo Barbosa Vigilantes são treinados por policial que fez curso da Swat
Envolvidos no treinamento na turma de quarta-feira (15)


Por determinação legal, a cada dois anos trabalhadores em vigilância passam por uma reciclagem. Para atualizar o alvará emitido pela Polícia Federal, a empresa contratante só consegue mediante o cumprimento da lei de atualização profissional. Empenhada em manter o nível de excelência em todas as suas atividades, a Unoeste decidiu ampliar o preparo dos vigilantes e passou a oferecer treinamentos extras. Neste mês de abril, a equipe de segurança recebe instruções sobre técnicas de uso do bastão tonfa, instrumento não letal que tem várias serventias. Uma delas é neutralizar o agressor. O treinamento é orientado por Valdemir Otávio dos Santos, policial de altíssima qualificação. Dentre os vários cursos que fez, está o da Special Weapons and Tactics (Swat).

Policiais de Dallas, cidade do estado norte-americano do Texas, estiveram em São Paulo para dar o curso em 2010, atendendo a convite da Polícia Militar.  Na condição de subtenente que atua na Força Tática do 18º Batalhão, sediado em Presidente Prudente, Santos teve a oportunidade de conhecer o conceito de “Armas Táticas Especiais”, utilizado por seleto grupo altamente treinado para reduzir o perigo associado a uma situação de emergência, como são os casos de cumprimento de mandato de prisão de alto risco, criminosos fortemente armados em locais fechados e operações com reféns e desativação de explosivos. Entre outros cursos, Santos também fez um com policiais da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), sobre patrulhamento em local de risco.

Conforme o supervisor de segurança da universidade, major Hélio Ferreira de Melo, que na Polícia Militar foi comandante operacional do Batalhão de Choque do Comando de Policiamento do Interior (CPI), com sede em Prudente, a escolha de Santos para ofertar o treinamento recaiu sobre a qualificação, diante da proposta de que o vigilante da Unoeste tenha o melhor preparo possível. “O treinamento está voltado para proporcionar segurança ao operador do instrumento [bastão tonfa] não letal. Um recurso para tirar a pessoa que esteja praticando dano contra o patrimônio ou ameaçando a integridade física de alguém. É um instrumento que permite neutralizar o agressor, respeitando os direitos humanos. Portanto, não sendo truculento e agindo energicamente, dentro dos limites legais”, disse Santos.

O treinamento especial para os vigilantes da Unoeste teve início nesta semana, terça (14) e quarta (15), e prosseguirá na semana que vem, na quinta (23) e sexta-feira (24), sempre das 7h30 às 12h, na Torre de Cristal, no campus II. Cada dia para uma turma diferente. Melo contou que a capacitação não se restringe ao uso do instrumento de origem asiática, criado na agricultura para retirar casca de arroz. São oferecidas instruções sobre parte legal, para agir dentro dos limites da lei. “Os nossos vigilantes já usam o bastão tonfa. Portanto, têm noção. Agora, estão aprimorando, especialmente para defesa. Porém, pode ser utilizado para ataque, em pontos sensíveis do corpo. Com o bastão é possível se defender de chute, murro, pedaço de pau e faca”, comentou o supervisor de segurança que atua na Unoeste desde 2004.

Melo fez referências elogiosas à Reitoria da Unoeste por redobrar a preocupação com a segurança nos campi, protegendo a enorme comunidade acadêmica formada por milhares de estudantes, professores e demais funcionários. Contou que é grande o número de visitantes, especialmente no campus I, de tal forma que a preparação básica e permanente dos vigilantes inclui orientações sobre relações públicas, para bem atender e encaminhar às pessoas aos locais onde precisam ir. Encaminhamento que também é proporcionado ao aluno, quando chega à universidade. “No mais, estão preparados para agir em casos de princípio de incêndio, primeiros socorros e outros atendimentos”, disse e contou que em breve estará em circulação no campus II uma nova viatura com giroflex, inserida no patrulhamento motorizado que inclui motos.

Na área de segurança, a atenção dedicada à comunidade acadêmica apresenta detalhes como a disponibilidade de cabo de transmissão de carga de bateria, utilizado para prestar socorro aos proprietários de veículos, em casos de descarga. Somente no vestibular de novembro do ano passado foram prestados sete socorros, de acordo com Melo, que reafirmou o compromisso com a qualidade dos serviços de segurança na universidade, ao citar outras atuações de Santos: instrutor de tiro na Polícia Militar e que tem ministrado aulas e cursos para agentes penitenciários, agentes de guarda e vigilância do sistema prisional paulista, guardas civis, formação a aperfeiçoamento de policiais militares e instrução para atiradores do Tiro de Guerra de Presidente Prudente, onde presta serviços como voluntário à unidade do Exército Brasileiro.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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